[AULA 4] Coerência e Coesão no Processamento do Texto - 5 ano
- Nelson Junior
- 19 de abr.
- 15 min de leitura
Atualizado: há 4 minutos

Hoje, vamos aprender sobre como os textos funcionam, como as ideias se conectam e como as histórias são construídas. Vamos explorar quatro coisas importantes que chamamos de "descritores". Imaginem que são como ferramentas que nos ajudam a entender melhor o que lemos.

CONHECENDO O DESCRITOR
Já perceberam como, às vezes, repetimos palavras em um texto? Ou usamos outras palavras para dizer a mesma coisa? Isso acontece para que o texto fique mais claro e fácil de entender. É como se fossem os "elos" de uma corrente, ligando uma ideia à outra.

Repetições: Às vezes, o autor repete uma palavra importante para reforçar uma ideia. Por exemplo: "O cachorro latiu. O cachorro correu atrás do carteiro. O cachorro era muito agitado." A palavra "cachorro" é repetida para manter o foco no animal.
Substituições: Para não ficar repetindo a mesma palavra toda hora, usamos outras palavras com o mesmo significado, chamadas de sinônimos, ou pronomes. Por exemplo: "A menina ganhou um livro. Ela adorou o presente." "Ela" substitui "a menina", e "presente" substitui "livro".
"A borboleta voava pelo jardim. O inseto colorido pousou em uma flor." "O inseto colorido" é uma substituição para "a borboleta".
Por que é importante?
Compreender e identificar esses elementos é fundamental para:
Assegurar a coesão textual: garantindo que as ideias estejam bem conectadas e o texto seja compreensível.
Melhorar a interpretação: facilitando a compreensão das relações entre as partes do texto.
Desenvolver habilidades de escrita: permitindo a produção de textos mais claros e coerentes.
Identifique pronomes e seus referentes: ao encontrar um pronome, retorne ao texto para localizar o termo ao qual ele se refere.
Observe sinônimos e expressões equivalentes: reconheça palavras ou expressões que substituem outras já mencionadas, mantendo o mesmo sentido.
Preste atenção às conjunções: elas conectam orações e indicam relações de causa, consequência, oposição, entre outras.
Pratique com textos diversos: leia diferentes tipos de textos, identificando os elementos coesivos e analisando como contribuem para a continuidade textual.
CONHECENDO O DESCRITOR
Toda história tem um "problema" ou uma situação que precisa ser resolvida. Chamamos isso de "conflito". É o que move a história para frente.

Além disso, temos os "elementos da narrativa", que são como os ingredientes de um bolo:
Personagens: Quem participa da história.
Tempo: Quando a história acontece.
Espaço: Onde a história acontece.
Enredo: A sequência dos acontecimentos.
Em uma história sobre um menino que perde seu cachorro, o conflito é a perda do animal. O menino (personagem) procura por ele no parque (espaço) durante a tarde (tempo). O enredo é a sequência de ações do menino na busca pelo cachorro.
CONHECENDO O DESCRITOR
Tudo o que acontece em uma história tem uma razão. Uma coisa leva à outra.

Chamamos isso de "causa e consequência". A causa é o motivo, e a consequência é o resultado.
"Choveu muito forte (causa). A rua ficou alagada (consequência)." Ou em uma história: "O menino não estudou para a prova (causa). Ele tirou uma nota baixa (consequência)."
Por que é importante?
Compreensão profunda: Permite entender como as ideias do texto se conectam, ajudando na interpretação.
Desenvolve o pensamento crítico: Facilita a análise de relações lógicas, útil em diversas disciplinas.
Prepara para redação e argumentação: A identificação de causa e consequência ajuda na construção de textos coesos.
Fique atento aos conectivos
Causa: porque, devido a, já que, visto que, como (no início da frase).
Consequência: portanto, logo, por isso, assim, de modo que.
Pergunte-se:
O que aconteceu primeiro? (Causa)
Qual foi o resultado disso? (Consequência)
Observe pistas no contexto
Palavras repetidas ou ideias que aparecem sequencialmente geralmente indicam essa relação.
Cuidado com palavras "enganadoras"
Algumas expressões podem parecer de causa, mas indicam outra relação (ex.: "apesar de" mostra concessão).
"O trânsito ficou congestionado porque um acidente bloqueou a pista."
Causa: "um acidente bloqueou a pista".
Consequência: "o trânsito ficou congestionado".
Leia a frase ao contrário para verificar! "Se houve um acidente, o trânsito ficou congestionado?"
CONHECENDO O DESCRITOR
Existem palavrinhas que usamos para ligar as ideias dentro de um texto, como se fossem uma "cola". Chamamos essas palavras de "conjunções" e "advérbios".

Elas mostram a relação entre as frases.
Conjunções: Ligam duas orações ou palavras. Exemplos: e, mas, porque, então, se.
Advérbios: Modificam o sentido de um verbo, um adjetivo ou outro advérbio, indicando circunstâncias como tempo, lugar, modo, etc. Exemplos: rapidamente, aqui, hoje, muito.
"Eu gosto de sorvete e chocolate." (Conjunção "e" liga duas preferências.)
"O gato correu rapidamente atrás do rato." (Advérbio "rapidamente" indica o modo como o gato correu.)
"Eu fui ao cinema porque queria ver um filme novo." (Conjunção "porque" indica a causa de ter ido ao cinema.)
Por que é importante?
Compreensão textual: Ajuda o leitor a entender como as ideias se articulam e fluem no texto.
Clareza e coesão: Facilita a construção de textos bem estruturados, com ideias interligadas de forma lógica.
Argumentação eficaz: Ao conectar bem as ideias, o texto se torna mais persuasivo e lógico, permitindo que o leitor ou ouvinte siga o raciocínio sem dificuldade.
Identifique as conjunções e advérbios: Preste atenção nas palavras que conectam orações ou ideias. Exemplo: "Eu gosto de ler porém não tenho tempo."
Observe a sequência lógica: Conectivos como "primeiro", "depois", "por fim" ajudam a estabelecer a ordem dos fatos ou argumentos.
Use conectivos para reforçar a argumentação: Palavras como "além disso", "portanto" e "por isso" são ótimas para ampliar ou reforçar uma ideia.
Não abuse de conectivos: Evite excessos. O uso equilibrado de conectivos melhora a clareza sem sobrecarregar o texto.

Revisando:
D2: Observar as repetições e substituições de palavras para entender a ligação entre as ideias.
D7: Identificar o conflito da história e seus elementos (personagens, tempo, espaço e enredo).
D8: Entender a relação de causa e consequência entre os acontecimentos.
D12: Prestar atenção nas conjunções e advérbios que ligam as ideias.
Com essas ferramentas, vocês vão se tornar verdadeiros detetives dos textos, entendendo cada detalhe e desvendando os segredos das histórias!
Fórum: Opinar, compartilhar e refletir
Após nossa aula sobre os descritores D2, D7, D8 e D12, que nos ajudam a entender como os textos se constroem e como as ideias se conectam, proponho uma atividade para aprofundarmos nosso aprendizado e trocarmos ideias.
Atividade 1
A Aventura de Luma no Bosque Encantado
Luma era uma menina curiosa e corajosa. Um dia, ela decidiu explorar o bosque atrás de sua casa. Levou sua mochila, lanterna e um caderno para anotar descobertas. No meio da caminhada, ela ouviu um som estranho. Mesmo com medo, continuou andando. De repente, encontrou uma raposa presa em uma armadilha. A garota se aproximou com cuidado. “Calma, eu vou te ajudar”, disse. Usando um graveto, conseguiu soltar o animal. A raposa, então, olhou para Luma e correu, mas logo voltou, trazendo um objeto brilhante no focinho: era uma chave antiga! Curiosa, a menina seguiu a raposa até uma árvore enorme com uma portinha escondida. Quando Luma usou a chave, a porta se abriu, revelando uma biblioteca mágica cheia de livros flutuantes. A aventura estava apenas começando...
I. Encontre no texto duas substituições (sinônimos ou pronomes) usadas para evitar repetir palavras. Explique quais palavras foram substituídas e como isso ajuda na coesão do texto.
II. Qual é o conflito principal da história? Quem são os personagens, onde e quando a história acontece? Explique como esses elementos constroem a narrativa.
III. O que aconteceu porque Luma ajudou a raposa? Identifique uma relação de causa e consequência no texto e explique.
IV. Escolha dois conectivos ou advérbios do texto. Qual é a função deles na construção do sentido? Dê exemplos e explique.
Atividade 2
Escolha um trecho curto (aproximadamente 5-10 linhas) de qualquer texto que você tenha lido recentemente (pode ser um livro, uma notícia, um artigo online, etc.).
Nesse trecho, identifique e discuta os seguintes pontos:
D2 - Conectando as Ideias:
Encontre um exemplo de repetição de uma palavra ou expressão. Explique por que você acha que o autor fez essa repetição.
Localize um exemplo de substituição (sinônimo ou pronome). Qual palavra ou expressão foi substituída? Por que essa substituição torna o texto mais interessante ou fluido?
D7 - Desvendando a História (se aplicável ao seu trecho):
Se o seu trecho fizer parte de uma narrativa, tente identificar qual é o conflito (mesmo que seja um conflito menor dentro de uma história maior).
Mencione quais elementos da narrativa (personagens, tempo, espaço, enredo - mesmo que de forma breve) estão presentes no seu trecho.
D8 - Causa e Consequência (se aplicável ao seu trecho):
Identifique alguma relação de causa e consequência presente no seu trecho. Qual é a causa e qual é a consequência? Quais palavras ou expressões indicam essa relação?
D12 - Ligando as Ideias com Palavras Mágicas:
Encontre pelo menos uma conjunção ou um advérbio que conecte ideias no seu trecho. Explique qual a relação lógica ou de sentido essa palavra estabelece entre as partes do texto.
Para participar do fórum:
Compartilhe o trecho que você escolheu.
Apresente suas análises para cada um dos descritores (D2, D7, D8 e D12), conforme as orientações acima.
Leia as análises dos seus colegas e comente, compartilhando suas próprias percepções ou fazendo perguntas.
PRATIQUE
Questão 1. Leia o trecho abaixo:
"Lucas ganhou uma bicicleta nova. Ele ficou muito feliz com o presente."
O pronome "ele" substitui qual palavra no trecho?
A) bicicleta
B) presente
C) Lucas
D) nova
Questão 2. Leia este trecho de uma história:
"O gato de Ana desapareceu. Ela ficou muito preocupada e começou a procurá-lo por toda a vizinhança."
Qual é o conflito dessa história?
A) Ana ganhou um gato.
B) O gato desapareceu.
C) Ana estava brincando com o gato.
D) O gato estava dormindo.
Questão 3. Leia a frase:
"João estudou bastante para a prova, por isso tirou uma nota alta."
O que a expressão "por isso" indica?
A) Tempo
B) Explicação
C) Consequência
D) Oposição
Questão 4. (SAERJ). Leia o texto abaixo.
Tudo por um cotonete
Toda vez que mamãe vai tomar banho e me esquece aqui fora, fico deitado bem juntinho à porta, esperando ela acabar. Fecho os olhos mas não durmo, só finjo. Assim, quando minha irmã passa, ela não esfrega a minha cabeça nem aperta as minhas bochechas, e olha que nem as tenho. Pra falar a verdade, nunca vi um cãozinho ter bochechas, mas a doida da minha irmã sempre diz que tenho, e que nada é melhor do que apertá-las. Isso tudo me confunde um pouco, mas tudo bem. Enquanto fico quietinho aqui, posso ouvir o barulhinho da água do chuveiro, de que eu tanto gosto. Isso não quer dizer que eu goste de tomar banho. Aquele tanque e a água gelada em nada me atraem. Mas confesso, tenho vontade de experimentar um banho quentinho, de chuveiro.
Papai chegou, já ouvi o barulho que o carro dele faz quando entra na garagem. Mas vou continuar aqui, não saio daqui por nada, afinal, mamãe é mamãe. É ela quem cuida de mim.
Me leva na rua todos os dias à tarde, põe a minha comida no pratinho onde colou uma foto minha, me leva pra cortar todos estes pelos que me enchem de calor. Tenho que confessar uma coisa daquele lugar. Eles cortam os pelos, dão banho, cortam as unhas e ainda me enchem de talco. Sempre antes que mamãe chegue para me buscar, botam uma gravatinha escrita “Binho”. [...]
Disponível em: ;http://www.qdivertido.com.br/vercronica.php?codigo=2>
No trecho “... esperando ela acabar.” (1° parágrafo), a palavra destacada substitui
A) mamãe.
B) irmã.
C) água.
D) comida.
Questão 5. (SEAPE). Leia o texto abaixo.
“Crucificado” pela gripe, porco é animal de estimação de famosos
Ainda não há provas que o incriminem definitivamente pelo atual surto de gripe que atingiu 11 países. Mesmo assim, o porco já vem sendo julgado culpado por autoridades mundo afora, que determinam até a morte de criações inteiras.
Na última segunda-feira (27), a OIE (Organização Mundial para a Saúde Animal) reiterou que ainda não foi comprovada a relação entre o vírus e os animais e pediu que a gripe suína seja denominada gripe da América do Norte.
Mas, para algumas pessoas, pouco importa se a culpa é ou não do porco. Para elas, o animal não é um inimigo, e sim um companheiro para todas as horas.
Leia novamente a frase. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/acessado>.
“Para elas, o animal não é um inimigo, e sim um companheiro para todas as horas.”.
Nessa frase, a palavra elas refere-se
A) a algumas pessoas.
B) a criações inteiras.
C) às autoridades.
D) às horas.
Questão 6. (PROEB). Leia o texto abaixo.
Bambolê
A ideia do brinquedo veio da Austrália, onde estudantes de ginástica se divertiam girando aros de bambu na cintura. Em 1958, os americanos Artur Melin e Richard Knerr, donos de uma fábrica de brinquedos, importaram a ideia. A diferença é que eles fizeram bambolês de plástico e o batizaram de hula hoop. Venderam 25 milhões de unidades em apenas 4 meses.
Disponível em:http://www2.uol.com.br/JC/sites/kids/curio_invencoes.htm>.
No trecho “A diferença é que eles fizeram...”, a palavra destacada está no lugar de
A) aros.
B) americanos.
C) bambolês.
D) estudantes.
Questão 7. (SAEPI). Leia o texto abaixo.
O segredo do farol
Tio Damião é faroleiro numa ilha. À noite, ele acende o farol para os navios não se chocarem com os recifes do mar.
Cícero e Dedé foram visitar Tio Damião e viram que ele estava apavorado.
– Coisas estranhas estão acontecendo. Todas as noites, um vulto gigante assusta a mim e o meu cachorro Sagu – disse Tio Damião.
Cícero e Dedé adoram aventuras. À noite, subiram as escadas do farol, acompanhados de Sagu, e foram investigar o mistério.
Lá em cima não viram nada. Resolveram dormir ali para ver o que aconteceria.
Já era bem tarde, quando acordaram com um barulho estranho numa das janelas do farol. Logo depois houve silêncio.
Os meninos criaram coragem e foram ver o que era.
– Oh! Então é isso que apavora o Tio Damião?! – exclamaram.
Era um pequeno pelicano que, depois das pescarias noturnas, vinha secar-se à luz do farol.
Sua sombra se projetava, aumentada sobre uma pedra em frente, e dava a impressão de ser um monstro.
Tio Damião riu muito, quando as crianças lhe contaram a descoberta.
– Vejam só! Eu, um velho lobo do mar, com medo de um pelicano!
Agora, Tio Damião tem outro amigo na ilha. Só que de vez em quando precisa tirar o dorminhoco da frente da luz do farol.
Disponível em: http://www.contandohistoria.com/farol.htm>
O fato que deu início à história contada nesse texto foi
A) a coragem dos meninos.
B) a visita feita por Cícero e Dedé.
C) o amigo do Tio Damião.
D) o vulto que assustava Tio Damião.
Questão 8. (SAEPE). Leia o texto abaixo.
A origem do rio Solimões
Há muitos anos a Lua era noiva do Sol, que com ela queria se casar, mas, se isso acontecesse, se chegassem a se casar, destruir-se-ia o mundo. O amor ardente do Sol queimaria o mundo e a Lua com suas lágrimas inundaria toda a Terra. Por isso, não puderam se casar. A Lua apagaria o fogo. O Sol evaporaria toda a água.
Separaram-se, então, a Lua para um lado e o Sol para o outro. Separaram-se. A Lua chorou todo o dia e toda a noite; foi então que as lágrimas correram por cima da Terra até o mar. O mar embraveceu e, por isso, não pode a Lua misturar as lágrimas com as águas do mar, que meio ano corre para cima e meio ano para baixo.
Foram as lágrimas da Lua que deram origem ao nosso Rio Amazonas, também chamado de Rio Solimões.
LISBOA, Henriqueta. Literatura oral para a infância e a juventude – lendas, contos e fábulas populares no Brasil. São Paulo: Petrópolis, 2002. p. 31.
Qual é o fato que dá origem a essa história?
A) A braveza do mar com a Lua.
B) A separação da Lua e do Sol.
C) O incêndio provocado pelo Sol.
D) O noivado da Lua e do Sol.
Questão 9. (Sobral-CE). Leia o texto e responda.
Mais vale a voz do burro que a do dono
Um fazendeiro, muito inteligente e engraçado, recebeu a visita de um compadre, que vinha tomar emprestado um burro para fazer uma viagem.
— O burro soltou-se do cercado e não houve quem o pegasse, compadre. Por isso não empresto o animal.
Nesse momento, o burro, que estava comendo atrás da casa, abriu o par de queixos, zurrando como um desesperado.
— Mas, meu compadre! Como é que você diz que o bicho anda solto e ele está ali perto zurrando, para todo o mundo ouvir?
— Meu compadre! Que homem é você que acredita mais na voz de um burro do que na de seu compadre?
(Luís da Câmara Cascudo.)
Na história, o relinchar do burro gerou
A) a apresentação.
B) a compreensão.
C) o conflito.
D) o desfecho.
Questão 10. (Sobral – CE). Leia o texto e responda.
Prejuízo em estacionamento
Sou frequentador quase que diário do estacionamento de um shopping explorado por uma empresa. No último dia 21 estacionei à tarde e à noite. Quando saí à noite, notei que o rádio do meu carro estava funcionando mal, motivado pelo roubo da antena. No dia seguinte, preenchi um formulário anexando os dois comprovantes do pagamento, solicitando a reposição da antena, pleito que me foi negado dois dias após, por telefone. Fiz outro requerimento solicitando uma justificativa da negação e não fui atendido. Qual o direito que temos ao estacionar em um shopping pagando R$ 2,50?
Texto adaptado. O GLOBO: 21 de jan. de 2001, pág. ,32.
A palavra “pleito”, no texto, refere-se
A) ao roubo da antena.
B) à reposição da antena.
C) à justificativa da negação.
D) ao comprovante do pagamento
Questão 11. (Sobral – CE). Leia o texto e responda.
A função da arte
Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovadloff, levou-o para que descobrisse o mar. Viajaram para o Sul. Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando. Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e tanto fulgor, que o menino ficou mudo de beleza. E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai:
— Me ajuda a olhar!
ROXO, Maria do Rosário e Vitória Wilson. Entre textos. V. 4, Editora Moderna
O menino ficou tremendo, gaguejando porque
A) a viagem foi longa.
B) as dunas eram muito altas.
C) o mar era imenso e belo.
D) o pai não o ajudou a ver o mar.
Questão 12. (SADEAM). Leia o texto abaixo.
O sono do jacaré
Dizem por aí que o jacaré tem aquela boca grande porque come demais. Tanto que o bicho foi capaz até de comer a noite, é mole? Agora, todos os bichos terão que ficar acordados. Revoltados, os animais da floresta tiveram que tomar algumas providências para resgatar a noite da barriga do jacaré e garantir a soneca. Ficaram de tocaia e, na hora certa, eles... Bom, acompanhe este livro e descubra!
Disponível em: <http://cienciahoje.uol.com.br>.
De acordo com esse texto, todos os bichos terão que ficar acordados porque
A) o jacaré comeu a noite.
B) o jacaré tem a boca grande.
C) os animais estão revoltados.
D) os animais ficaram de tocaia.
Questão 13. (SPAECE). Leia o texto abaixo.
Cegonha “míope” vê cara-metade e choca-se com painel publicitário
Da AFP, Em Varsóvia (Polônia)
Uma cegonha “míope”, que parecia estar desesperadamente à procura de um companheiro, chocou-se em pleno voo com um grande painel publicitário onde figurava outra cegonha, ferindo levemente uma das asas, informou nesta quinta-feira o jornal polonês Zycie.
A ave voava majestosamente pelo céu da periferia de Varsóvia, quando acreditou avistar sua “cara-metade” pousada no painel. Mas a realidade era outra...
Um pouco tonta devido ao golpe, a cegonha levantou-se, começou a andar e acabou entrando em uma loja de roupas.
Os funcionários, impressionados, chamaram a guarda municipal, que levou a solitária e romântica ave para o jardim zoológico da capital polonesa.
Disponível em: http://www.uol.com.br/bichos/notícias/atp;.
Nesse texto, o trecho que indica o local do voo da cegonha é:
A) “Uma cegonha “míope”, que parecia estar desesperadamente à procura...”. (3° parágrafo)
B) “... chocou-se em pleno voo com um grande painel publicitário...”. (3° parágrafo)
C) “A ave voava majestosamente pelo céu da periferia de Varsóvia,...”. (4° parágrafo)
D) “... começou a andar e acabou entrando em uma loja de roupas.”. (5° parágrafo)
Questão 14. (SAERJ). Leia o texto a seguir.
Robótica
Robótica é um ramo da tecnologia que engloba mecânica, eletrônica e computação, que atualmente trata de sistemas compostos por máquinas e partes mecânicas automáticas e controladas por circuitos integrados, tornando sistemas mecânicos motorizados, controlados manualmente ou automaticamente por circuitos elétricos.
As máquinas, pode-se dizer que são vivas, mas, ao mesmo tempo, são uma imitação da vida, não passam de fios unidos e mecanismos, isso tudo junto concebe um robô. Cada vez mais as pessoas utilizam os robôs para suas tarefas.
Em breve, tudo poderá ser controlado por robôs. Os robôs são apenas máquinas: não sonham nem sentem e muito menos ficam cansados. Essa tecnologia, hoje adotada por muitas fábricas e indústrias, tem obtido de um modo geral, êxito em questões levantadas sobre a redução de custos,
aumento de produtividade e os vários problemas trabalhistas com funcionários.
Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Rotica.
No Texto, no trecho “Em breve, tudo poderá ser controlado por robôs.” (3° parágrafo), a expressão
destacada indica uma ideia de
A) afirmação.
B) dúvida.
C) modo.
D) tempo.
Questão 15. (SAERJ). Leia o texto abaixo.
Xô, micróbios!
O sabonete não quer saber. A gente pode até estar bem distraído, lavando as mãos, tomando banho. Mas com o sabonete não tem distração. Ele entra na área e mostra quem manda no pedaço, deixando a pele limpa.
E como a gente precisa dessa limpeza! Enquanto a gente brinca e anda por aí, vai pegando em tanta coisa, que as mãos acabam “hospedando” sem querer um monte de bichinhos muito pequenos, tão pequenos que são invisíveis: os micróbios.
Nem todos os micróbios são prejudiciais, mas alguns tipos, como as bactérias e os vírus, podem causar uma série de doenças. Esses são “hóspedes” muito indesejáveis!
Para livrar a pele dos micróbios, a água sozinha não dá conta do recado. Por isso é preciso usar sempre sabão ou sabonete para limpar as mãos, principalmente antes das refeições [...].
Além de ajudar a retirar as sujeiras mais teimosas, como gordura e terra, o sabonete funciona como um verdadeiro desinfetante contra as bactérias.
Se você for comer com as mãos sujas, pode estar engolindo, junto com a comida, certas bactérias que não foram convidadas. Argh! [...]
Disponível em: http://www.canalkids.com.br/portal/barra/clubv.php?u=../alimentacao/index.php3. Fragmento.
No trecho “A gente pode até estar bem distraído,...” (1° parágrafo), a expressão destacada dá ideia de
A) causa.
B) lugar.
C) modo.
D) tempo.