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2Curso Preparatório - PAAEB
foram utilizadas as matrizes anteriores à BNCC para língua portuguesa do 5º EF I e 9º anos do EF II e 3º do EM.
76Língua Portuguesa - Módulo 1
Seja bem-vindo ao curso básico de Língua Portuguesa elaborado pelo Prof. Nelson Jr.!
3Redação do ENEM para Iniciante
Você deseja conquistar uma excelente pontuação na redação do ENEM? Aqui é o lugar certo!
193 Bim/23 - 9 ano
Atividades Avaliativas para os alunos do 9 ano do Colégio Adventista de Taboão da Serra
43 Bim/23 - 8 ano
Atividades Avaliativas para os alunos do 8 ano do Colégio Adventista de Taboão da Serra
122 Bim/23 - 9 ano
Atividades Avaliativas para os alunos do 9 ano do Colégio Adventista de Taboão da Serra
22 Bim/23 - 8 ano
Atividades Avaliativas para os alunos do 8 ano do Colégio Adventista de Taboão da Serra
61 Bim/23 - 8 ano
Atividades Avaliativas para os alunos do 8 ano do Colégio Adventista de Taboão da Serra
61 Bim/23 - 9 ano
Atividades Avaliativas para os alunos do 9 ano do Colégio Adventista de Taboão da Serra
24 Bim/22 - 7 ano
Atividades Avaliativas para os alunos do 7 ano do Colégio Adventista de Taboão da Serra
23 Bim/22 - 7 ano
Atividades Avaliativas para os alunos do 7 ano do Colégio Adventista de Taboão da Serra
83 Bim/22 - 8 ano
Atividades Avaliativas para os alunos do 8 ano do Colégio Adventista de Taboão da Serra
22 Bim/2022 - 7 ano
Atividades Avaliativas para os alunos do 7 ano do Colégio Adventista de Taboão da Serra
64 Bim/22 - 8 ano
Atividades Avaliativas para os alunos do 8 ano do Colégio Adventista de Taboão da Serra
21 Bim/2022 - 8 ano
Atividades Avaliativas para os alunos do 8 ano do Colégio Adventista de Taboão da Serra
52 Bim/2022 - 8 ano
Atividades Avaliativas para os alunos do 8 ano do Colégio Adventista de Taboão da Serra
21 Bim/2022 - 7 ano
Atividades Avaliativas para os alunos do 7 ano do Colégio Adventista de Taboão da Serra
9Avaliação Diagnóstica [7 ano]
Bem-vindo. Visite as publicações de outras turmas e participe das conversas.
12Avaliação Diagnóstica [8 ano]
Bem-vindo. Visite as publicações de outras turmas e participe das conversas.
4Gabarito
“A prática leva a perfeição”.
26Francês Básico
Curso de Francês Básico em 10 módulos para dominar a língua. Desenvolva habilidades e confiança na conversação.
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- PAAEB - 3º ano EMSejam bem-vindos a mais uma aula do nosso curso preparatório. Hoje, vamos mergulhar no universo das marcas linguísticas e aprender a identificar como elas nos revelam informações cruciais sobre o locutor e o interlocutor de um texto. Dominar essa habilidade, contemplada no descritor D13, é fundamental para a interpretação textual e, consequentemente, para o sucesso nas avaliações. O que são Marcas Linguísticas? Imagine um texto como um palco onde o locutor (quem fala) e o interlocutor (com quem se fala) interagem. As marcas linguísticas são os elementos presentes nesse texto que nos dão pistas sobre as características desses atores. Elas são as escolhas que o autor faz no uso da língua, revelando sua intenção, seu posicionamento e a imagem que ele constrói de si mesmo e do seu público. Identificando o Locutor: Para identificar as marcas que evidenciam o locutor, devemos observar: • Nível de Formalidade: O autor utiliza uma linguagem formal, com norma culta rigorosa, ou informal, com gírias, expressões coloquiais e contrações? Essa escolha revela o grau de instrução, a familiaridade com o assunto e a intenção comunicativa. Por exemplo, um artigo científico exige formalidade, enquanto uma conversa em uma rede social permite informalidade. • Marcas de Pessoalidade: O uso de pronomes pessoais (eu, nós), verbos na primeira pessoa e expressões como "na minha opinião" ou "acredito que" evidenciam a presença do locutor e seu ponto de vista. A ausência dessas marcas pode indicar uma maior objetividade ou impessoalidade. • Vocabulário e Estilo: A escolha de palavras técnicas, jargões, estrangeirismos ou expressões regionais demonstra o domínio de um determinado campo de conhecimento ou a identificação com um grupo específico. O estilo pode ser mais conciso, prolixo, irônico, humorístico, entre outros, revelando traços da personalidade do autor. • Tom e Modalização: O tom da mensagem pode ser assertivo, duvidoso, crítico, elogioso, etc. A modalização, expressa por advérbios de modo (talvez, certamente), verbos modais (poder, dever) e expressões como "é possível que", indica o grau de certeza ou possibilidade que o locutor atribui à sua mensagem. dentificando o Interlocutor: As marcas que evidenciam o interlocutor estão relacionadas à forma como o locutor se dirige a ele: • Vocativo: O uso de vocativos (ex: "caros leitores", "amigos") explicita a quem o texto se destina e estabelece uma relação de proximidade ou distanciamento. • Tratamento: O uso de pronomes de tratamento (você, senhor, senhora) e formas verbais correspondentes indicam o grau de formalidade e respeito entre locutor e interlocutor. • Adaptação da Linguagem: O locutor adapta sua linguagem ao nível de conhecimento e ao perfil do interlocutor. Um texto para crianças terá uma linguagem mais simples e lúdica do que um texto acadêmico. • Pressupostos e Subentendidos: O locutor considera o conhecimento prévio do interlocutor ao utilizar pressupostos (informações implícitas) e subentendidos (insinuações). A presença desses elementos indica uma maior familiaridade entre os interlocutores. Analisemos o seguinte trecho: "Galera, saca só essa parada! O negócio é o seguinte: a gente precisa urgentemente dar um gás nos estudos pra garantir a aprovação no Enem. Se liga, não dá pra moscar! Bora botar pra quebrar!" Nesse exemplo, podemos identificar: • Locutor: Utiliza linguagem informal ("galera", "saca só", "dar um gás", "botar pra quebrar"), demonstrando proximidade com o interlocutor e um tom descontraído. O uso de "a gente" reforça a inclusão. • Interlocutor: É presumivelmente um grupo de jovens estudantes, provavelmente amigos ou colegas, com quem o locutor compartilha uma linguagem informal e um objetivo comum: a aprovação no Enem. A habilidade de identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor amplia nossa compreensão dos textos, permitindo-nos interpretar as mensagens de forma mais completa e crítica. Ao analisar as escolhas linguísticas do autor, podemos desvendar suas intenções, seu posicionamento e a imagem que ele constrói da situação comunicativa. Lembrem-se: a prática leva à perfeição. Analisem diversos textos, atentando para as nuances da linguagem, e vocês se tornarão verdadeiros experts na identificação de locutor e interlocutor. PRATIQUE! O Impacto das Redes Sociais na Saúde Mental dos Jovens (Texto adaptado de um artigo publicado na revista "Mente Saudável") Nos últimos anos, as redes sociais se tornaram onipresentes na vida dos jovens. Plataformas como Instagram, TikTok e Twitter oferecem um espaço virtual para interação social, compartilhamento de experiências e acesso a informações. Contudo, essa aparente conexão digital também levanta preocupações crescentes sobre o impacto na saúde mental dessa parcela da população. Estudos recentes têm demonstrado uma correlação entre o uso excessivo das redes sociais e o aumento de casos de ansiedade, depressão e baixa autoestima entre os jovens. A constante exposição a conteúdos idealizados, a busca incessante por curtidas e comentários, e a comparação com os outros podem gerar sentimentos de inadequação e inferioridade. Como apontam especialistas, a cultura da perfeição propagada nas redes pode criar expectativas irreais e prejudicar a autoimagem dos adolescentes. Além disso, o cyberbullying, uma forma de agressão virtual que se manifesta por meio de insultos, ameaças e difamações online, tem se tornado uma realidade alarmante. As consequências para as vítimas podem ser devastadoras, levando a quadros de depressão, ansiedade social e até mesmo ideações suicidas. Nesse contexto, é crucial que pais, educadores e a sociedade como um todo estejam atentos aos sinais de sofrimento dos jovens e promovam um ambiente digital mais seguro e acolhedor. É inegável que as redes sociais oferecem benefícios, como a possibilidade de manter contato com amigos e familiares, participar de comunidades com interesses em comum e acessar conteúdos educativos. No entanto, é fundamental que os jovens aprendam a utilizar essas ferramentas de forma consciente e equilibrada, buscando o bem-estar mental e priorizando as relações interpessoais no mundo real. Afinal, a vida, em sua plenitude, se manifesta muito além das telas. Questão 1. No trecho "Como apontam especialistas, a cultura da perfeição propagada nas redes pode criar expectativas irreais e prejudicar a autoimagem dos adolescentes", a expressão "Como apontam especialistas" evidencia uma marca linguística do locutor que indica: a) Informalidade e proximidade com o interlocutor. b) Subjetividade e opinião pessoal. c) Impessoalidade e busca por objetividade. d) Ironia e distanciamento do tema. e) Dúvida e incerteza sobre o assunto. Questão 2. A principal finalidade do texto é: a) Narrar uma história sobre o uso das redes sociais. b) Descrever as funcionalidades das redes sociais. c) Informar e alertar sobre os possíveis impactos negativos das redes sociais na saúde mental dos jovens. d) Criticar o avanço da tecnologia e o uso da internet. e) Incentivar o uso das redes sociais como ferramenta educacional. Questão 3. A quem se destina prioritariamente o texto? a) Aos especialistas em tecnologia. b) Aos pais e educadores. c) Aos jovens usuários de redes sociais e à sociedade em geral. d) Aos donos de plataformas de redes sociais. e) Aos profissionais de marketing digital. Questão 4. A linguagem utilizada no texto caracteriza-se por: a) Gírias e expressões informais. b) Linguagem técnica e jargões da área da saúde mental. c) Formalidade e objetividade, com foco na norma culta da língua. d) Subjetividade e expressividade poética. e) Humor e ironia. Questão 5. A expressão "A vida, em sua plenitude, se manifesta muito além das telas" presente no último parágrafo, busca: a) Minimizar a importância das redes sociais. b) Reforçar a necessidade de priorizar as experiências no mundo real. c) Incentivar o uso moderado das redes sociais. d) Criticar o isolamento provocado pela tecnologia. e) Apresentar uma solução definitiva para os problemas causados pelas redes sociais. VOLTAR GABARITO
- PAAEB - 3º ano EMD13 – Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto: Este descritor avalia a habilidade de reconhecer, em um texto, os elementos linguísticos que revelam informações sobre o locutor (quem produz a mensagem) e o interlocutor (a quem a mensagem se destina). A análise concentra-se em como as escolhas linguísticas do autor constroem uma imagem desses atores da comunicação. Sejam bem-vindos a mais uma aula do nosso curso preparatório. Hoje, vamos mergulhar no universo das marcas linguísticas e aprender a identificar como elas nos revelam informações cruciais sobre o locutor e o interlocutor de um texto. Dominar essa habilidade, contemplada no descritor D13, é fundamental para a interpretação textual e, consequentemente, para o sucesso nas avaliações. A Dinâmica da Comunicação e a Construção da Identidade Textual A comunicação é um processo dinâmico que envolve, no mínimo, dois participantes: o locutor (ou enunciador), que produz a mensagem, e o interlocutor (ou enunciatário), a quem essa mensagem se destina. As escolhas linguísticas feitas pelo locutor não são aleatórias; elas são estratégicas e visam atingir um determinado objetivo comunicativo, levando em consideração o perfil do seu interlocutor. É nesse contexto que as marcas linguísticas se tornam elementos-chave para a compreensão do texto. O que são Marcas Linguísticas? Marcas linguísticas são os traços presentes no texto que fornecem pistas sobre as características do locutor e do interlocutor. Elas abrangem diversos aspectos da língua, desde o léxico (vocabulário) e a gramática até os recursos estilísticos e os gêneros textuais. Ao analisarmos essas marcas, podemos inferir informações como: • Nível de formalidade: O texto utiliza linguagem formal ou informal? A presença de gírias, expressões coloquiais, contrações e a observância (ou não) das normas gramaticais revelam o grau de formalidade da comunicação e a relação entre locutor e interlocutor. • Intenção comunicativa: Qual a finalidade do texto? Informar, persuadir, entreter, expressar emoções? As escolhas linguísticas direcionam o texto para um determinado propósito. • Posicionamento ideológico: O texto manifesta uma determinada visão de mundo? O uso de determinados termos, a ênfase em certos argumentos e a omissão de outros podem indicar o posicionamento ideológico do locutor. • Contexto sociocultural: Em que contexto o texto foi produzido? A época, o local e o grupo social em que o locutor e o interlocutor estão inseridos influenciam as escolhas linguísticas. • Relação entre locutor e interlocutor: Qual o grau de intimidade ou distanciamento entre os participantes da comunicação? O uso de pronomes de tratamento, o tom (respeitoso, irônico, etc.) e a presença de vocativos (chamamentos) indicam a relação estabelecida. Por que é importante? Identificar o locutor e o interlocutor de um texto é fundamental para compreender a intenção do autor, o contexto em que a mensagem foi produzida e o público-alvo a que se destina. Essas informações são essenciais para interpretar corretamente o texto e avaliar sua eficácia comunicativa. #FICAADICA • Observe a linguagem: A escolha de palavras, expressões, tempos verbais e estruturas sintáticas pode revelar informações sobre o locutor e o interlocutor. Por exemplo, o uso de pronomes pessoais ("eu", "tu", "ele", "nós", "vocês") pode indicar se o locutor se refere a si mesmo, a uma pessoa específica ou a um grupo de pessoas. • Analise o registro: O registro linguístico varia de acordo com o contexto em que a mensagem é produzida. Um registro formal, por exemplo, é caracterizado por um vocabulário mais elaborado, uma sintaxe mais complexa e uma pontuação mais rigorosa. Um registro informal, por outro lado, é mais coloquial e descontraído. • Identifique o gênero textual: O gênero textual influencia a escolha de linguagem e, consequentemente, a imagem do locutor e do interlocutor. Por exemplo, um texto jornalístico tende a ser mais objetivo e impessoal, enquanto um texto literário pode ser mais subjetivo e expressivo. • Considere o contexto: O contexto em que a mensagem foi produzida também pode fornecer pistas sobre o locutor e o interlocutor. Por exemplo, um texto publicado em um site de notícias pode ter como público-alvo um leitor interessado em assuntos atuais, enquanto um texto publicado em um blog pessoal pode ter como público-alvo um grupo de amigos ou familiares. A habilidade de identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor é essencial para a compreensão profunda dos textos. Ao dominarmos essa competência, nos tornamos leitores mais críticos e aptos a interpretar as mensagens de forma completa e contextualizada. Lembrem-se: as escolhas linguísticas nunca são neutras; elas carregam consigo informações valiosas sobre os participantes da comunicação. Aula 5 - Relações entre Recursos Expressivos VOLTAR [INÍCIO] e Efeitos de Sentido
- PAAEB - 3º ano EMSejam bem-vindos a mais uma aula do nosso curso preparatório. Hoje, vamos mergulhar em um aspecto fundamental da interpretação textual: a análise dos efeitos de sentido decorrentes da exploração de recursos ortográficos e morfossintáticos. Este é o foco do descritor D19, essencial para o desenvolvimento de uma leitura crítica e aprofundada. Ortografia: Além do “Escrever Certo” A ortografia, tradicionalmente vista como o conjunto de regras que ditam a “escrita correta” das palavras, transcende essa função básica. A escolha de grafias específicas pode carregar intenções expressivas, produzindo efeitos de sentido relevantes para a compreensão do texto. Vejamos alguns exemplos: • Emprego de maiúsculas: O uso de maiúsculas, além dos casos gramaticais obrigatórios (início de frases, nomes próprios, etc.), pode enfatizar uma palavra ou expressão, conferindo-lhe destaque e importância. Observem a diferença entre “Ele é um bom professor” e “Ele é um ÓTIMO professor”. A capitalização intensifica a qualidade atribuída ao professor. • Itálico e negrito: O itálico é frequentemente utilizado para destacar palavras estrangeiras, neologismos ou expressões que se deseja enfatizar. O negrito, por sua vez, reforça ainda mais o destaque, podendo indicar ênfase, palavras-chave ou mesmo a voz de um narrador onisciente. • Aspas: As aspas podem indicar citação direta, ironia, estrangeirismos ou mesmo uma expressão popular. O contexto é crucial para determinar o efeito de sentido pretendido. Por exemplo, a frase “Ele é um ‘gênio’” pode indicar ironia, questionando a real inteligência da pessoa. • Repetição de letras: A repetição de letras, como em “correeeeendo”, pode intensificar a ação ou expressar emoção, como medo ou excitação. Esse recurso é comum em textos literários e em mensagens informais. Morfossintaxe: A Arquitetura do Sentido A morfossintaxe, que estuda a formação e a combinação das palavras nas frases, desempenha um papel crucial na construção do sentido. A ordem das palavras, a escolha de determinadas estruturas sintáticas e o emprego de figuras de linguagem são alguns dos recursos que exploraremos: • Ordem direta e inversa: A ordem direta (sujeito-verbo-complemento) é a mais comum na língua portuguesa. A inversão dessa ordem (hipérbato), por sua vez, pode enfatizar um determinado elemento ou criar um efeito estilístico. Comparem: “O livro foi lido pelo aluno” (ordem direta) e “Pelo aluno foi lido o livro” (ordem inversa). Na segunda frase, o aluno ganha maior destaque. • Repetição de palavras ou expressões (anáfora): A repetição de um termo no início de versos ou frases sucessivas cria um efeito de insistência, reforçando uma ideia ou emoção. Observem este exemplo: “Era uma pedra no meio do caminho / No meio do caminho tinha uma pedra”. A repetição de “no meio do caminho” enfatiza o obstáculo. • Figuras de linguagem: As figuras de linguagem, como metáforas, comparações, metonímias, personificações, entre outras, enriquecem o texto, conferindo-lhe expressividade e beleza. Uma metáfora, por exemplo, estabelece uma relação de semelhança entre dois elementos distintos, criando um novo significado. Em “O tempo é ouro”, a metáfora associa o tempo a um metal precioso, destacando seu valor. • Conjunções e conectivos: As conjunções e os conectivos estabelecem relações lógicas entre as orações e os períodos, articulando as ideias do texto. A escolha de uma conjunção adversativa (“mas”, “porém”, “contudo”) indica oposição, enquanto uma conjunção explicativa (“porque”, “pois”) introduz uma justificativa. Análise Prática: Integrando Ortografia e Morfossintaxe Para consolidar o aprendizado, vamos analisar um breve trecho: “O silêncio era ABSOLUTO. Um silêncio que gritava, um silêncio ensurdecedor. As paredes pareciam sussurrar segredos antigos, enquanto o tempo se arrastava, lento, muuuito lento.” • Ortografia: A palavra “ABSOLUTO” em maiúsculas intensifica a qualidade do silêncio. A repetição da letra “u” em “muuuito” enfatiza a lentidão do tempo. • Morfossintaxe: A personificação das paredes (“pareciam sussurrar segredos antigos”) confere vida a um elemento inanimado. A repetição da palavra “silêncio” (anáfora) reforça a atmosfera de quietude. A expressão “um silêncio que gritava, um silêncio ensurdecedor” configura um paradoxo, unindo ideias contraditórias para intensificar a sensação de ausência de som. Compreender a interação entre ortografia e morfossintaxe é crucial para uma interpretação textual completa. Ao analisar esses recursos, somos capazes de desvendar as nuances da linguagem, apreendendo os efeitos de sentido pretendidos pelo autor e aprofundando nossa compreensão do texto. Lembrem-se: a linguagem é um instrumento poderoso, e o domínio de seus recursos nos permite navegar com maior segurança e perspicácia pelo universo textual. PRATIQUE! A Revolução Silenciosa dos Livros Digitais Nos últimos anos, uma verdadeira “revolução” silenciosa tem transformado o cenário da leitura: a ascensão dos livros digitais. De início recebidos com ceticismo por alguns, os e-books conquistaram um espaço significativo no mercado editorial, oferecendo uma alternativa prática e acessível aos tradicionais livros impressos. Mas essa transição, embora repleta de vantagens inegáveis, também suscita debates e reflexões sobre o futuro do livro e da própria experiência de leitura. A portabilidade é, sem dúvida, um dos principais atrativos dos livros digitais. Imagine carregar centenas de obras em um único dispositivo leve e compacto. Essa facilidade tem impulsionado o consumo de leitura, especialmente entre os jovens, que demonstram grande afinidade com as tecnologias digitais. Além disso, a acessibilidade econômica também é um fator relevante. Muitas vezes, os e-books são oferecidos a preços inferiores aos livros impressos, tornando a leitura mais democrática. Contudo, a experiência tátil de folhear as páginas de um livro, o cheiro característico do papel e a beleza das edições impressas ainda exercem um forte fascínio sobre muitos leitores. Para alguns, a leitura digital carece da “magia” do livro físico, da conexão sensorial que se estabelece com o objeto. Essa dicotomia entre o físico e o digital gera discussões apaixonadas no meio literário. Apesar dos debates, a coexistência entre os dois formatos parece ser o caminho mais provável. Os livros digitais oferecem praticidade e acessibilidade, enquanto os livros impressos preservam o charme da tradição. O importante, em última análise, é que a leitura continue a ser um hábito cultivado, independentemente do suporte escolhido. O que importa é a IMERSÃO na história. Questão 1. No trecho “uma verdadeira ‘revolução’ silenciosa”, o uso das aspas tem o efeito de: a) Indicar uma citação direta de outro autor. b) Enfatizar a magnitude da transformação. c) Expressar ironia ou descrença em relação à mudança. d) Destacar um termo estrangeiro. e) Indicar uma gíria ou expressão popular. Questão 2. A repetição da palavra “leitura” ao longo do texto tem a função de: a) Enfatizar a importância da leitura, independentemente do formato. b) Demonstrar a pobreza vocabular do autor. c) Criar um ritmo lento e monótono no texto. d) Confundir o leitor com a repetição excessiva. e) Indicar uma contradição no argumento apresentado. Questão 3. A expressão “A IMERSÃO na história”, escrita em maiúsculas no último parágrafo, busca: a) Corrigir um erro gramatical anterior. b) Introduzir um novo argumento no texto. c) Destacar a essência da experiência de leitura. d) Indicar uma citação de um livro famoso. e) Criticar a leitura em formato digital. Questão 4. A frase “Essa dicotomia entre o físico e o digital gera discussões apaixonadas no meio literário” apresenta: a) Uma comparação entre dois elementos. b) Uma metáfora sobre o mercado editorial. c) Uma personificação dos livros. d) Uma enumeração de vantagens e desvantagens. e) Uma oposição entre duas ideias. Questão 5. No trecho “Imagine carregar centenas de obras em um único dispositivo leve e compacto”, a forma verbal “Imagine” tem o objetivo de: a) Dar uma ordem ao leitor. b) Fazer uma crítica à tecnologia. c) Apresentar uma possibilidade, convidando o leitor a refletir. d) Descrever uma ação que já aconteceu. e) Narrar um fato histórico. VOLTAR GABARITO