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[AULA 3] Relação entre Textos - 9 ano

Atualizado: 7 de nov.

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CONHECENDO O DESCRITOR


O descritor D20 trata da habilidade de reconhecer diferentes formas de tratar uma informação ao comparar textos que abordam o mesmo tema. Para isso, é necessário levar em consideração o contexto de produção e recepção desses textos. O contexto de produção está relacionado às condições em que o texto foi criado, como o público-alvo, o objetivo do autor e o meio em que o texto foi publicado.


Por exemplo, um artigo científico sobre mudanças climáticas pode trazer dados técnicos e análises aprofundadas, enquanto uma reportagem em um site de notícias pode simplificar a linguagem e focar em exemplos do dia a dia para atrair leitores comuns. Ambos os textos falam sobre o mesmo tema, mas o tratamento da informação será diferente por causa de seus objetivos e públicos-alvo.


O contexto de recepção, por outro lado, considera como o leitor interage com o texto: suas expectativas, conhecimentos prévios e a forma como o texto é apresentado influenciam a interpretação. Assim, ao comparar textos, devemos observar como essas condições moldam o conteúdo e o estilo de cada um.


Fatores que influenciam o tratamento da informação


Público-alvo

  • Para quem o texto foi escrito? (crianças, adolescentes, adultos, especialistas)

  • Impacta a linguagem, estilo e nível de detalhe.


Objetivo do autor

  • Informar, persuadir, entreter ou ensinar.

  • Define a estrutura e abordagem.


Meio de publicação

  • Texto em um livro, jornal, blog, redes sociais.

  • Cada meio demanda uma linguagem específica.


Contexto de produção e recepção

  • Quando e onde foi escrito? Qual o contexto histórico e social?

  • Como esse contexto influencia o entendimento do leitor?


CONHECENDO O DESCRITOR


O descritor D21, por sua vez, nos ajuda a reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões sobre o mesmo fato ou tema. Isso é essencial para desenvolver uma leitura crítica, pois vivemos em um mundo repleto de informações e opiniões variadas. Ao identificar diferentes pontos de vista, conseguimos compreender melhor os argumentos apresentados e avaliar suas bases.


Por exemplo, em um debate sobre o uso de tecnologia nas escolas, um texto pode defender que ela é essencial para modernizar o ensino, enquanto outro pode criticar sua aplicação excessiva, argumentando que pode prejudicar o aprendizado tradicional.


Ambos os textos discutem o mesmo tema, mas apresentam opiniões diferentes. A habilidade de reconhecer essas diferenças ajuda vocês a formarem suas próprias opiniões de forma embasada e a participarem de discussões de maneira mais informada e consciente.s.


👉 Trata-se de perceber o ponto de vista do autor e como ele se posiciona diante de um tema — e compará-lo com o ponto de vista de outro texto.


📌 Compare sempre!Ao ler dois textos sobre o mesmo tema, pergunte-se:

“O que muda no modo como o tema é tratado?” “Qual é a intenção de cada autor?” “Quem está sendo convencido e de que forma?”

📌 Observe as marcas de opinião: Palavras como acho, acredito, deve, é necessário, infelizmente, felizmente indicam posição do autor.


📌 Identifique o gênero e o suporte: Um tema tratado em uma reportagem será diferente do mesmo tema em uma charge ou em um post de rede social.


📌 Desenvolva leitura crítica: Nem tudo o que está escrito é neutro. Todo texto tem um propósito — perceber isso é o segredo de uma leitura inteligente.


📌 Pratique com pares de textos: Compare duas notícias, dois artigos, ou uma notícia e uma charge sobre o mesmo fato.Exemplo:

  • Notícia: “Prefeitura implanta ciclovias em toda a cidade.”

  • Charge: ciclistas desviando de buracos nas ciclovias.

    ➡ Um informa; o outro critica. Essa é a essência da relação entre textos!


Portanto, ao estudarmos os descritores D20 e D21, estamos aprendendo a lidar com a complexidade dos textos e das opiniões que encontramos no nosso cotidiano. Reconhecer as diferenças no tratamento da informação e nas opiniões nos torna leitores mais atentos, críticos e preparados para compreender as múltiplas perspectivas que o mundo nos oferece.


Vamos praticar essas habilidades com exemplos e exercícios que mostrarão como esses conceitos aparecem em diferentes situações do nosso dia a dia.

Fórum: Opinar, compartilhar e refletir

🎯 Objetivo:

Estimular os alunos a reconhecer diferentes formas de tratar uma mesma informação (D20) e identificar posições distintas sobre um mesmo tema (D21), desenvolvendo a capacidade de leitura comparativa e reflexão crítica.


🧠 Tema central do fórum:

“O uso do celular em sala de aula: aliado ou inimigo da aprendizagem?”


📚 Orientações para os alunos:

  1. Leia atentamente os dois textos abaixo:


Texto 1 – Artigo de opinião

“Com o avanço da tecnologia, o celular tornou-se uma ferramenta indispensável. Quando usado com responsabilidade, ele pode ser um grande aliado na sala de aula: ajuda na pesquisa, amplia o acesso à informação e estimula a autonomia do estudante. O problema não está no aparelho, mas na forma como é utilizado.”

Texto 2 – Trecho de reportagem

“Professores relatam aumento da dispersão em sala de aula devido ao uso de celulares. Muitos alunos não conseguem se concentrar nas atividades e preferem ficar nas redes sociais. Algumas escolas decidiram proibir o uso do aparelho durante as aulas.”

💭 Questões para reflexão (responder no fórum):

  1. Os dois textos tratam do mesmo tema.👉 Como cada um apresenta o assunto de forma diferente? (D20)

  2. Quais são as opiniões ou posições distintas entre os textos? (D21)

  3. Qual das opiniões você mais concorda? Por quê?(Lembre-se de justificar sua resposta com argumentos.)

  4. Você acredita que o celular pode ser usado de forma produtiva nas aulas?Dê um exemplo prático de como isso poderia acontecer.


🗣️ Interação com os colegas:

  • Após postar sua resposta, leia as contribuições de pelo menos dois colegas.

  • Faça um comentário construtivo, concordando, discordando ou acrescentando uma nova ideia.

  • Use linguagem respeitosa e demonstre espírito colaborativo e crítico.


📌 Dica do professor (#ficaadica):

Quando comparamos textos, não estamos escolhendo “quem está certo”, mas entendendo como cada autor enxerga o mesmo tema de forma diferente.Essa é a base de toda leitura crítica e consciente!

PRATIQUE!

Questão 1. Leia o texto e responda.


O Outro Sapo, Jon Scieszka

Era uma vez um sapo.

Certo dia, quando estava sentado na sua vitória-régia, viu uma linda princesa descansando a beira do lago. O sapo pulou dentro da água, foi nadando até ela e mostrou a cabeça por cima das plantas aquáticas.

"Perdão, ó linda princesa", disse ele com sua voz mais triste e patética. "Será que eu poderia contar com a vossa ajuda?"

A princesa estava prestes a dar um salto e sair correndo, mas ficou com pena daquele sapo com sua voz tão triste e patética. Assim, ela perguntou:

“ O que posso fazer para te ajudar, sapinho?”

"Bem", disse o sapo. "Na verdade, eu não sou um sapo, mas um belo príncipe transformado em sapo pelo feitiço de uma bruxa malvada. E esse feitiço só pode ser quebrado pelo beijo de uma linda princesa."

A princesa pensou um pouco, depois ergueu o sapo nas mãos e lhe deu um beijo.

"Foi só uma brincadeira", disse o sapo.

Pulou de volta no lago, e a princesa enxugou a baba de sapo dos seus lindos lábios.

O Patinho realmente feio e outras histórias malucas. São Paulo: companhia das letrinhas, 1997,(s.P.).


(D20) O autor estabelece relação com outra história da literatura infantil. Qual?

A) O patinho feio, contada pelos Irmãos Grimm.

B) O menino maluquinho, contado por Ziraldo.

C) A bela adormecida, contada pelos Irmãos Grimm.

D) O príncipe sapo, contado pelos Irmãos Grimm.


Questão 2. Leia o texto e responda.

A função do artista é esta, meter a mão nessa coisa essencial do ser humano, que é o sonho e a esperança. Preciso ter essa ilusão: a de que estou resgatando esses valores.

(Marieta Severo, na Folha de São Paulo)


(D20) Só não se encontra no texto:

A) a influência dos artistas

B) a necessidade da autora

C) a recuperação de coisas importantes

D) a conquista da paz


Questão 3. Leia o texto e responda. 

Por que algumas aves voam em bando formando um V?

Elas parecem ter ensaiado. Mas é claro que isso não acontece. Quem nunca viu ao vivo, já observou em filme ou desenho animado aquele bando de aves voando em "V". Segundo os especialistas, esta característica de voo é observada com mais frequência nos gansos,

pelicanos, biguás e grous.

Há duas explicações para a escolha dessa formação de voo pelas aves. A primeira consiste na economia de energia que ela proporciona. Atrás do corpo da ave e, principalmente, das pontas de suas asas, a resistência do ar é menor e, portanto, é vantajoso para as aves voar atrás da ave dianteira ou da ponta de sua asa. Ou seja: ao voarem desta forma, as aves poupariam energia, se esforçariam menos, porque estariam se beneficiando do deslocamento de ar causado pelas outras aves. Isso explicaria, até, a constante substituição do líder nesse tipo de bando.

Essa é a primeira explicação para o voo em "V". E a segunda? O que diz? Ela sustenta que esse tipo de voo proporcionaria aos integrantes do bando um melhor controle visual do deslocamento, pois em qualquer posição dentro do "V" uma ave só teria em seu campo de

visão outra ave, e não várias. Isso facilitaria todos os aspectos do voo. Os aviões militares de caça, por exemplo, voam nesse mesmo tipo de formação, justamente para ter um melhor campo de visão e poder avistar outros aviões do mesmo grupo. Essas duas explicações não são excludentes. É bem possível que seja uma combinação das duas o que torna o voo em "V" favorável para algumas aves.

(NACINOVIC, Jorge Bruno, Por que algumas aves... Ciência Hoje das Crianças, Rio de Janeiro, n. 150, set. 2004.)


(D20) Bandos de aves e aviões militares de caça têm em comum

A) o objetivo de economizar energia.

B) a necessidade de ter um bom campo de visão.

C) a preferência por voos longos.

D) a substituição permanente do líder.


Questão 4. (SAEMS) - Adaptada. Leia o texto e responda. 

Texto 1

Achei muito interessante e de bom gosto a edição Especial Mulher (junho de 2007), principalmente a reportagem “10 coisas para ter antes de morrer”. A revista novamente nos brindou com um excelente presente. Parabéns pelo trabalho.

Marcos Cesar Mattedi, Eunápolis, BA.


Texto 2

Interessante a edição especial Mulher, com reportagens esclarecedoras e atuais, mostrando, principalmente a quem viaja com frequência, novidades para comprar. Apenas achei as últimas páginas desnecessárias (“10 coisas para ter antes de morrer”). Poderiam ter aproveitado melhor o espaço. Há tantas coisas que uma mulher contemporânea gostaria de saber e sobre as quais gostaria de ser informada.

Rosiclér Bondan, Novo Hamburgo, RS. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/060607/cartas.shtml>.


Sobre a reportagem “10 coisas para ter antes de morrer”, esses textos apresentam opiniões

A) ambíguas.

B) divergentes.

C) imprecisas.

D) incoerentes.

E) preconceituosas.


Questão 5. Leia o texto e responda. 

TEXTO 1

LÍNGUA

O livro de língua portuguesa ‘Por uma Vida Melhor’, adotado pelo Ministério da Educação (MEC), contém alguns erros gramaticais. “Nós pega o peixe” ou “os menino pega o peixe” são dois exemplos de erros. Na avaliação dos autores do livro, o uso da língua popular, ainda que contendo erros, é válido. Os escritores também ressaltam que, caso deixem a norma culta, os alunos podem sofrer “preconceito linguístico”. A autora Heloisa Ramos justifica o conteúdo da obra. “O importante é chamar a atenção para o fato de que a ideia de correto e incorreto no uso da língua deve ser substituída pela ideia de uso da língua adequado e inadequado, dependendo da situação comunicativa. ”

Disponível em: <www.opiniaoenoticia.com.b>r. Adaptado.


TEXTO 2

LÍNGUA

Ninguém de bom-senso discorda de que a expressão popular tem validade como forma de comunicação. Só que é preciso que se reconheça que a língua culta reúne infinitamente mais qualidades e valores. Ela é a única que consegue produzir e traduzir os pensamentos que circulam no mundo da filosofia, da literatura, das artes e das ciências. A linguagem popular a que alguns colegas meus se referem, por sua vez, não apresenta vocabulário nem tampouco estatura gramatical que permitam desenvolver ideias de maior complexidade — tão caras a uma sociedade que almeja evoluir. Por isso, é óbvio que não cabe às escolas ensiná-la.

BECHARA, Evanildo. Veja, 01.06.2011. Adaptado.


Em relação ao tema tratado no texto 1, o texto 2 apresenta a ideia de

A) defesa.

B) ratificação.

C) divergência.

D) questionamento.

E) complementação.


Leia os dois textos para responder às questões.


Texto 1 – Todas As Cartas De Amor São Ridículas


Todas as cartas de amor são

Ridículas.


Não seriam cartas de amor se não fossem

Ridículas.


Também escrevi em meu tempo cartas de amor,

Como as outras,

Ridículas.


As cartas de amor, se há amor,

Têm de ser

Ridículas.


Mas, afinal,

Só as criaturas que nunca escreveram

Cartas de amor

É que são

Ridículas.


Quem me dera no tempo em que escrevia

Sem dar por isso

Cartas de amor

Ridículas.


A verdade é que hoje

As minhas memórias

Dessas cartas de amor

É que são

Ridículas.


(Todas as palavras esdrúxulas,

Como os sentimentos esdrúxulos,

São naturalmente

Ridículas).

Álvaro de Campos. PESSOA, Fernando/CAMPOS, Álvaro de. Poemas de Álvaro de Campos. Domínio Público.


Texto 2 – Amor I Love You


Deixa eu dizer que te amo

Deixa eu pensar em você

Isso me acalma, me acolhe a alma

Isso me ajuda a viver


Hoje contei pras paredes

Coisas do meu coração

Passeei no tempo, caminhei nas horas

Mais do que passo a paixão

É o espelho sem razão

Quer amor, fique aqui


Deixa eu dizer que te amo

Deixa eu gostar de você

Isso me acalma, me acolhe a alma

Isso me ajuda a viver


Hoje contei pras paredes

Coisas do meu coração

Passeei no tempo, caminhei nas horas

Mais do que passo a paixão

É o espelho sem razão

Quer amor, fique aqui


Meu peito agora dispara

Vivo em constante alegria

É o amor que está aqui


Amor, I love you


Amor, I love you


Amor, I love you


Amor, I love you


Tinha suspirado

Tinha beijado o papel devotamente!

Era a primeira vez que lhe escreviam

Aquelas sentimentalidades


E o seu orgulho dilatava-se

Ao calor amoroso que saía delas

Como um corpo ressequido

Que se estira num banho tépido


Sentia um acréscimo de estima por si mesma

E parecia-lhe que entrava

Enfim, numa existência

Superiormente interessante


Onde cada hora tinha o seu encanto diferente

Cada passo conduzia a um êxtase

E a alma se cobria

De um luxo radioso de sensações!


Amor, I love you

Amor, I love you

Amor, I love you

Amor, I love you

Composição: Carlinhos Brown / Marisa Monte. In: Marisa Monte. Memórias, Crônicas e Declarações de Amor. Phonomotor Records/EMI, 2000, faixa 1, 3’12’’


Questão 6. No texto 1, o poema de Álvaro de Campos, heterônimo de Fernando Pessoa, em suas primeiras estrofes, parece criticar todas as cartas de amor. Assinale a alternativa que apresenta a estrofe que muda essa percepção.


A) Todas as cartas de amor são | Ridículas. | Não seriam cartas de amor se não fossem | Ridículas.

B) Também escrevi em meu tempo cartas de amor, | Como as outras, | Ridículas.

C) As cartas de amor, se há amor, | Têm de ser | Ridículas.

D) Mas, afinal, Só as criaturas que nunca escreveram | Cartas de amor | É que são | Ridículas.


Questão 7. O poema de Álvaro de Campos (texto 1) fala sobre as cartas de amor. Embora a canção Amor I Love You (texto 2) não fale de maneira central das cartas de amor, no decorrer do texto notamos que menciona-se alguém que recebe uma. Assinale a alternativa que introduz esse fato somado à ação de quem a recebe.


A) Tinha suspirado | Tinha beijado o papel devotamente! | Era a primeira vez que lhe escreviam | Aquelas sentimentalidades

B) E o seu orgulho dilatava-se | Ao calor amoroso que saía delas | Como um corpo ressequido | Que se estira num banho tépido

C) Sentia um acréscimo de estima por si mesma | E parecia-lhe que entrava |

Enfim, numa existência | Superiormente interessante

D) Onde cada hora tinha o seu encanto diferente | Cada passo conduzia a um êxtase | E a alma se cobria | De um luxo radioso de sensações!


Questão 8. (P.D - SEDUC-GO). Leia os textos a seguir e responda.


Texto I

Esperança na Rio + 20

Devemos guardar a edição 474 da PLANETA como um documento importante para mostrar a nossos filhos e netos. Estou seguro de que o nível de conscientização ecológica melhorou, e muito, desde a conferência Eco 92. [...] Parabéns pela brilhante reportagem sobre o Rio + 20.

I.S.L por e-mail Revista Planeta. Edição 476.


Texto II

Falta de Coerência

Parabéns à PLANETA de março de 2012 pelo excelente artigo Rio + 20, o bonde da utopia mostrando como essas conferências do meio ambiente têm avançado pouco em cumprir metas verdes. Elas são necessárias, mas os governos não se esforçam para estabelecer uma agenda positiva e ampliar a criação de áreas verdes nos centros urbanos.

I.S.L por e-mail Revista Planeta. Edição 476.


Em relação aos dois textos, percebe-se que os leitores

A) fazem críticas à matéria apresentada na revista.

B) Gostariam que a revista se aprofundasse mais na matéria.

C) demonstram desconhecer a matéria apresentada pela revista.

D) têm opiniões diferentes sobre a matéria apresentada na revista.


Questão 9. (P.D - SEDUC-GO). Leia o texto e, a seguir, responda.


De quem é a culpa pelo aquecimento global?

Camila Camilo

Para os pesquisadores do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, a Terra está ficando mais quente e as chances da culpa ser do homem são grandes. Mais precisamente de dois terços ou mais, segundo relatório lançado em 2011. Isso porque a emissão excessiva de gases (como dióxido de carbono, metano e óxido nitroso) pelas indústrias intensifica um fenômeno natural, o efeito estufa. Graças a ele o calor dos raios solares é retido na atmosfera terrestre e a temperatura é mantida a níveis que permitem a existência de vida. O problema é quando estes gases ocorrem em excesso e retêm mais calor do que o necessário, causando o que se convencionou chamar de aquecimento global.

Porém, esta não é uma ideia unânime. Há especialistas que acreditam que a temperatura de fato está subindo, mas não é possível precisar se as causas estão na ação humana, ou se esta mudança faz parte de um processo natural vivido pela Terra. A geógrafa Daniela de Souza Onça, por exemplo, defendeu em sua tese de doutorado na Universidade de São Paulo (USP) que o aquecimento global não existe. Para ela, o clima está em permanente transformação e suas alterações não podem ser atribuídas exclusivamente às variações das concentrações dos gases na atmosfera.

[...]

Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/ fundamental-2/quem-culpa-pelo-aquecimento -global-682906.shtml.>


As opiniões dos pesquisadores do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) e da geógrafa Daniela de Souza Onça sobre o aquecimento global são

A) contrárias.

B) excludentes.

C) semelhantes.

D) complementares.


Questão 10. (P.D - SEDUC-GO). Leia o texto abaixo e, a seguir, responda.


Duas opiniões diferentes sobre um mesmo assunto

O articulista da revista Veja, Claudio de Moura Castro, no seu artigo “Vamos de Mal a Pior?”, publicado esta semana, trata de um assunto que hoje é muito frequente, a comparação entre o mundo atual e o passado não muito recente. Nesse seu artigo, após estabelecer as comparações inevitáveis, entre o passado e o presente, conclui o seu estudo comparativo, chegando à seguinte conclusão: que em que pese os graves problemas do mundo atual, a humanidade experimenta dias melhores.

Já o escritor e jornalista Carlos Heitor Cony, no seu artigo semanal do jornal Folha de São Paulo, “Tudo podia Ser Pior”, do dia 13/02, no caderno Ilustrada, traça um panorama um tanto quanto pessimista do mundo atual e, para exemplificar esse mundo terrível em que nós vivemos (eu, ele, você), conta um caso de um amigo seu que abandonou São Paulo e seguiu em direção ao Rio de Janeiro para fugir da pressão psicológica, do consumismo, da pressa, do imediatismo, da crueldade dos negócios do toma lá da cá, que marcam a temperatura humana da nossa maior cidade. Concluindo esse seu artigo, Carlos Heitor Cony nos conta uma triste história de um seu amigo, que, num momento de lucidez, meteu uma bala na cabeça, não quebrou a cabeça, mas quebrou a sua cara, pois a bala resvalou e ele ficou apenas ferido, doido e vivo contra a sua vontade.

Sou obrigado a concordar em parte com que escreveu Claudio de Moura Castro, pois é inegável que, em alguns aspectos, o mundo evoluiu da barbárie para a civilização, mas acontece que, a partir das últimas décadas do século XX e dos primeiros anos do século XXI, o mundo começou a regredir.

Tomemos, como exemplo, as perdas de direitos trabalhistas, conquistados a duras penas pelo trabalhador através da organização sindical (sindicato), que hoje não passa de abrigo para sindicalistas pelegos e para compor um cenário de democracia plena. A violência é outro dado assustador, com as pessoas vivendo nas grandes cidades, como se estivessem morando numa Selva de Pedra, com o bicho homem sendo o algoz, carrasco do próprio homem.

Só para ficarmos num exemplo recente, a tentativa de Hugo Chavez em se eternizar no poder na Venezuela. Já disse e repito: reeleição e eleição ilimitada é um tipo de ditadura disfarçada. Na Venezuela, os outros poderes que legitimam uma democracia foram praticamente eliminados.

Disponível em:http://www.portalaz.com.br/noticia/geral/130614.


No texto, as opiniões de Claudio de Moura Castro e de Carlos Heitor Cony em relação à comparação do mundo atual e o passado não muito recente são

A) contrárias.

B) excludentes.

C) semelhantes.

D) complementares.

do Gênero e/ou do Enunciador                                                                             no Processamento do Texto

35 comentários


Os dois textos tratam do uso do celular nas aulas, mas com enfoques diferentes. O primeiro mostra o aparelho como uma ferramenta que pode ajudar no aprendizado, desde que seja usado com responsabilidade. Já o segundo destaca os prejuízos observados pelos professores, como distração e queda de concentração, defendendo medidas mais rígidas.

As opiniões também divergem: o primeiro acredita no potencial educativo do celular; o segundo vê o aparelho como um obstáculo para a atenção dos alunos.

Eu concordo mais com a posição do primeiro texto. A tecnologia pode fortalecer o estudo quando é usada com orientação e propósito. Proibir não ensina o aluno a lidar com o recurso; educar para o uso correto, sim.

Acredito que o celular pode…

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  1. Texto 1: Apresenta o celular como uma ferramenta com potencial positivo (estudos e trabalho) e foca na responsabilidade e no mau uso como o verdadeiro problema. Texto 2: Apresenta o celular como causa de dispersão e falta de concentração, focando nos impactos negativos relatados por professores e nas proibições.

  2. Texto 1: O celular é um aliado da aprendizagem. Texto 2: O celular é um inimigo da aprendizagem.

  3. Concordo mais com o Texto 1. O celular é uma ferramenta indispensável na sociedade atual e o foco da escola deve ser em ensinar a usá-lo produtivamente e com disciplina, em vez de apenas proibir.

  4. Sim. Uso do celular para criar vídeos curtos ou podcasts sobre o conteúdo da matéria, estudar, pesquisar, trabalhar,…

Editado
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luca.assuno
19 de nov.

luca de melo 9tc

1- falam do mesmo tema, mas com visões diferentes 2- O primeiro aborda essas tecnologias como algo positivo, já a segunda uma visão negativa 3- Com a primeira, pois essas tecnologias, se usadas de maneira correta, podem trazer efeitos positivos para alunos e população em geral 4- Sim, ao ser usado para realizar pesquisas sobre o conteudo, sanar duvidas quando o professor esta ocupado, etc. Respostas das perguntas. 1) D 2) D 3) B 4) B 5) C 6) D 7) A 8) D 9) A 10) D

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Ana Clara Queiroz Fonseca - 9CT


1. Os dois textos tratam do mesmo tema.👉 Como cada um apresenta o assunto de forma diferente? (D20)

Um é um artigo de opinião, logo apresenta a vião de alguém sobre o uso de celulares. Já o segundo texto é uma reportagem, então apresenta fatos.


  1. Quais são as opiniões ou posições distintas entre os textos? (D21)

Um aponta que o problema é o mau uso dos eletrônicos, o outro afirma que o aparelho em si é o problema.


  1. Qual das opiniões você mais concorda? Por quê?(Lembre-se de justificar sua resposta com argumentos.)

Com a primeira, pois se as pessoas aprenderem a usar os celulares com moderação, não será prejudicial.


  1. Você acredita que o celular pode…

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  1. O texto 1 fala do celular de forma positiva, dizendo que ele pode ajudar muito nas aulas se for usado com responsabilidade. Já o texto 2 mostra o outro lado, professores reclamam que o celular causa distrações aos alunos e até levou algumas escolas a fazerem que seja proibido o uso 2. O Texto 1 acha que o celular é uma ferramenta que ajuda nas obrigações. O Texto 2 mostra na prática, ele tem causado distração e problemas de foco. 3. Eu concordo mais com o Texto 2, porque acredito que o celular causa realmente distrações, tanto que agora que foi proibido melhorou o ensino nas escolas. 4. Sim, por exemplo, o professor pode pedir para fazer uma pesquisa no celular, visualizar alguma coisa,…

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