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D8 - Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la - 9 ano

Atualizado: 5 de mai.


Hoje, vamos aprofundar nossos conhecimentos em leitura e interpretação textual, focando no Descritor 8 (D8): Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la.

Relembrando: Na aula anterior, aprendemos a identificar a tese de um texto, ou seja, a ideia central que o autor defende. Agora, vamos dar um passo adiante: entender como os argumentos apresentados pelo autor servem para comprovar essa tese.

O que significa "estabelecer relação entre tese e argumentos"?

Imagine que a tese é a sua opinião sobre um determinado assunto. Para convencer alguém de que sua opinião é válida, você precisa apresentar boas razões, certo? Essas razões são os argumentos. O D8 nos ensina a analisar se os argumentos realmente "combinam" com a tese, se eles a sustentam de forma lógica e convincente.


Vamos usar um exemplo simples:

  • Tese: A prática regular de exercícios físicos traz inúmeros benefícios para a saúde.

Agora, observe alguns argumentos que podem sustentar essa tese:

  • Argumento 1: A atividade física fortalece o sistema cardiovascular, prevenindo doenças como infarto e AVC.

  • Argumento 2: Exercitar-se regularmente ajuda a controlar o peso, combatendo a obesidade e suas complicações.

  • Argumento 3: A prática de exercícios libera endorfinas, substâncias que promovem a sensação de bem-estar e reduzem o estresse.


Percebam como cada argumento apresentado se relaciona diretamente com a tese. Eles oferecem evidências concretas de que a prática de exercícios físicos realmente traz benefícios para a saúde.


Como identificar a relação entre tese e argumentos?

Para dominar o D8, siga estas dicas:

  1. Identifique a tese: Leia o texto com atenção e procure a ideia central defendida pelo autor.

  2. Localize os argumentos: Procure as razões, os exemplos, os dados ou as evidências que o autor utiliza para sustentar sua tese.

  3. Conecte os pontos: Pergunte-se: "Como este argumento se relaciona com a tese? Ele realmente a comprova? Ele é relevante e lógico?"

  4. Avalie a força dos argumentos: Alguns argumentos podem ser mais fortes e convincentes do que outros. Analise se os argumentos apresentados são suficientes para sustentar a tese de forma eficaz.


Tipos de Argumentos

É importante conhecer alguns tipos de argumentos que os autores costumam usar:


1. Argumento de Autoridade:

O argumento de autoridade fundamenta-se na credibilidade de uma fonte confiável. Quando você cita especialistas no campo relevante, acadêmicos renomados ou figuras de autoridade, você está aproveitando o poder do argumento de autoridade. Isso cria uma base sólida para sua posição, uma vez que está apoiada por pessoas reconhecidas em determinado assunto.

"De acordo com um estudo conduzido pelo renomado professor de psicologia, Dr. John Smith, a prática regular de exercícios físicos melhora significativamente a saúde mental."

2. Argumento por Evidência:

Este tipo de argumento apela para fatos concretos, estatísticas e dados tangíveis. Ao apresentar evidências sólidas, você fortalece sua posição e aumenta a confiança do seu público. A qualidade e a relevância das evidências desempenham um papel crucial neste tipo de argumentação.

"As estatísticas recentes revelam que países que investiram em energias renováveis experimentaram uma redução média de 20% nas emissões de gases de efeito estufa nos últimos cinco anos."

3. Argumento por Comparação:

Comparar duas ideias ou situações pode ser uma maneira poderosa de persuadir. Ao destacar as semelhanças ou diferenças, você pode influenciar a percepção do seu público sobre o assunto em questão.

"Assim como um jardim necessita de cuidados constantes para florescer, nossas habilidades interpessoais também exigem atenção e prática regular para se desenvolverem plenamente."

4. Argumento por Exemplificação:

Ao apresentar exemplos concretos que ilustram sua posição, você torna sua argumentação mais tangível e fácil de ser compreendida. Exemplos pessoais ou histórias de sucesso são particularmente eficazes nesse contexto.

"Conheci diversas pessoas que, ao adotarem uma abordagem proativa em suas carreiras, conseguiram alcançar patamares profissionais extraordinários em curto prazo."

5. Argumento de Princípio:

Este tipo de argumento baseia-se em princípios éticos, morais ou filosóficos. Ao apelar para os valores fundamentais compartilhados por seu público-alvo, você cria uma conexão emocional que pode ser crucial na persuasão.

"Em uma sociedade que valoriza a igualdade de oportunidades, é imperativo que nos empenhemos em criar ambientes inclusivos em nossos locais de trabalho."

6. Argumento por Análise de Causa:

Ao identificar e explicar as causas subjacentes de um problema ou fenômeno, você está usando o argumento por análise de causa. Isso ajuda a criar uma compreensão mais profunda do assunto, abrindo caminho para soluções mais eficazes.

"Ao examinarmos as causas raiz da crise econômica, fica evidente que a falta de regulamentação adequada foi um dos principais fatores contribuintes."

Compreender a relação entre tese e argumentos é fundamental para desenvolver uma leitura crítica e interpretar textos de forma eficaz. Ao dominar o D8, vocês estarão mais preparados para as avaliações e para a vida!

Fórum: Opinar, Compartilhar e Refletir

Analisar a coerência entre a tese e os argumentos apresentados em um texto opinativo, desenvolvendo a leitura crítica e a interpretação lógica de ideias.


📝 Tarefa – Etapas da atividade


1. Leitura do texto base:

“O uso excessivo das redes sociais tem causado impactos negativos na saúde mental dos adolescentes. Muitos jovens enfrentam ansiedade e baixa autoestima ao se compararem com padrões irreais de vida exibidos online. Além disso, o tempo excessivo nas telas prejudica o sono, o desempenho escolar e até os relacionamentos presenciais. Diante disso, é essencial promover o uso consciente das redes sociais e o incentivo a atividades fora do ambiente digital.”

2. Atividade Individual – Postagem no fórum

Responda no fórum com base no texto:

a) Qual é a tese do texto?

b) Quais argumentos o autor utiliza para sustentar essa tese? Liste pelo menos dois.

c) Esses argumentos são coerentes com a tese? Justifique com suas palavras.

d) Classifique os argumentos apresentados conforme os tipos estudados (autoridade, evidência, comparação, exemplificação, princípio, causa).


3. Interação com Colegas – Resposta a um colega

Escolha a postagem de um colega e:

  • Comente se concorda ou não com a identificação da tese e dos argumentos.

  • Acrescente um novo argumento que também poderia sustentar essa tese.

  • Finalize com uma pergunta que provoque reflexão, como por exemplo:“Você acha que é possível usar as redes sociais de forma saudável? Como isso poderia ser feito?”

✍️ Reflexão Final (Opcional):

Por que é importante saber se os argumentos realmente sustentam a tese em um texto? Como essa habilidade pode te ajudar fora da escola


PRATIQUE!


Leia o trecho abaixo:

"A preservação das florestas é essencial para a manutenção do equilíbrio climático do planeta. Estudos indicam que as florestas absorvem grandes quantidades de dióxido de carbono, um dos principais gases do efeito estufa. Além disso, a destruição das florestas contribui para o aumento das temperaturas globais e a perda de biodiversidade, impactando negativamente os ecossistemas."


Questão 1. Com base no texto, qual alternativa melhor relaciona a tese com os argumentos apresentados?

a) As florestas são importantes porque ajudam na produção de alimentos para comunidades rurais.

b) A preservação das florestas é essencial porque elas absorvem dióxido de carbono e ajudam a combater o efeito estufa.

c) A preservação das florestas é importante porque elas são um recurso renovável que pode ser utilizado economicamente.

d) As florestas são importantes porque estão diretamente relacionadas ao aumento da urbanização.

 

Questão 2. (Prova Brasil). Leia o texto abaixo:

 

O que é ser adotado

Os alunos do primeiro ano, da professora Débora, discutiam a fotografia de uma família. Um menino na foto tinha os cabelos de cor diferente dos

outros membros da família.

Um aluno sugeriu que ele talvez fosse adotado e uma garotinha disse:

– Sei tudo de filhos adotados porque sou adotada.

– O que é ser adotado? – outra criança perguntou.

– Quer dizer que você cresce no coração da mãe, em vez de crescer na barriga.

DOLAN, George. Você Não Está Só. Ediouro

 

O aluno sugeriu que a criança da foto tinha sido adotada porque:

A) os cabelos dela eram diferentes.

B) estava na foto da família.

C) pertencia a uma família.

D) cresceu na barriga da mãe.

 

Questão 3. Leia o texto abaixo.

 

O LEÃO E O RATO

Diz que um leão enorme ia andando chateado, não muito rei dos animais, porque tinha acabado de brigar com a mulher e esta lhe dissera poucas e boas.

Ainda com as palavras da mulher o aborrecendo, o leão subitamente se defrontou com um pequeno rato, o ratinho menor que ele já tinha visto.

Pisou-lhe a cauda e, enquanto o rato forçava inutilmente para fugir, o leão gritou: “Miserável criatura, estúpida, ínfima, vil, torpe: não conheço na criação nada mais insignificante e nojento. Vou lhe deixar com vida apenas para que você possa sofrer toda a humilhação do que lhe disse, você, desgraçado, inferior, mesquinho, rato!” E soltou-o.

O rato correu o mais que pôde, mas, quando já estava a salvo, gritou pro leão: “Será que Vossa Excelência poderia escrever isso para mim? Vou me encontrar agora mesmo com uma lesma que eu conheço e quero repetir isso para ela com as mesmas palavras”.

FERNANDES, Millôr. Fábulas Fabulosas.

 

O rato queria repetir as mesmas palavras para a lesma, porque

A) achou bonitas as palavras que o leão lhe disse e queria agradar a lesma.

B) conhecia a lesma e sabia que ela gostava de palavras bonitas e difíceis.

C) foi humilhado pelo leão e descontava sua raiva na lesma, que era menor que ele.

D) tinha brigado também com a mulher, que por raiva, lhe dissera poucas e boas.

 

Questão 4. Leia o texto abaixo.

 

Entrevista

 

“EXISTEM CRIMES PIORES”, DIZ PAI DE JOVEM AGRESSOR

Sergio Torres

Da sucursal do Rio

 

O microempresário Ludovico Ramalho Bruno, 46, disse acreditar que o filho Rubens Arruda, 19, estava alcoolizado ou drogado quando participou do espancamento da empregada doméstica Sirlei Pinto.

“Uma pessoa normal vai fazer uma agressão dessa?”, perguntou ele após ter sido vítima de um tiroteio na delegacia.

Dono de uma firma de passeios turísticos, Bruno afirmou que o filho não deveria ser preso, para não conviver com criminosos na cadeia. “Foi uma coisa feia que eles fizeram? Foi. Não justifica o que fizeram. Mas prender, botar preso, juntar eles com outros bandidos... Essas pessoas que têm estudo, que têm caráter, junto com um cara desses? Existem crimes piores.”

Se forem indiciados, os acusados vão responder por tentativa de latrocínio (pena de 7 a 15 anos de prisão em caso de detenção) e lesão corporal dolosa (de 1 a 8 anos de prisão).

Folha: O sr. acredita na acusação contra o seu filho?

Ludovico Ramalho Bruno: Eles não são bandidos. Tem que criar outras instâncias para puni-los. Queria dizer à sociedade que nós, pais, não temos culpa nisso. Eles cometeram erro? Cometeram. Mas não vai ser justo manter crianças que estão na faculdade, estão estudando, trabalham, presos. É desnecessário, vai marginalizar lá dentro. Foi uma coisa feia o que eles fizeram? Foi. Não justifica o que fizeram. Mas prender, botar preso, juntar eles com outros bandidos... Essas pessoas que têm estudo, têm caráter, junto com uns caras desses? Existem crimes piores.

Folha: O sr. já falou com ele?

Bruno: Não. É um deslize na vida dele. E vai pagar caro. Está detido, chorando, desesperado. Daqui vai ser transferido. Peço ao juiz que dê a chance para cuidarmos dos nossos filhos. Peguei a senhora que foi agredida, abracei, chorei com ela e pedi perdão. Foi a primeira coisa que fiz quando vi a moça, foi o mínimo que pude fazer. Não é justo prender cinco jovens que estudam, que trabalham, que têm pai e mãe, e juntar bandidos que a gente não sabe de onde vieram. Imagina o sofrimento desses garotos.

Folha: O sr. acha que eles tinham bebido ou usado droga?

Bruno: Estamos com epidemia de droga. A droga tomou conta do Brasil. O inimigo do brasileiro é a droga. Tem que legalizar isso. Botar nas farmácias, nos hospitais. Com esse dinheiro que vai ser arrecadado, pagar clínicas, botar os viciados lá, controlar a droga.

Folha: Mas o sr. acha que eles poderiam estar embriagados ou drogados?

Bruno: Mas é lógico. Uma pessoa normal vai fazer uma agressão dessa? Lógico que não. Lógico que estavam embriagados, lógico que poderiam estar drogados. Eu nunca vi [o filho usar droga]. Mas como posso falar de um jovem de 19 anos que está na rua com uma epidemia de droga, com essas festas rave, essas loucuras todas.

Folha: Como é seu filho em casa?

Bruno: Fica no computador, vai à praia, estuda, trabalha comigo. Uma pessoa normal, um garoto normal.

(Folha de S.Paulo, 26/06/2007 p. C4)

 

Assinale a opção que indica o principal argumento usado pelo pai para rejeitar o encarceramento do filho junto com bandidos.

A) O filho cometeu apenas um deslize.

B) O filho tem hábitos de uma pessoa normal.

C) O filho trabalha, estuda, tem família.

D) O filho sofre com a epidemia das drogas.

 

Questão 5. Leia o texto e responda a questão abaixo.

 

GATO PORTÁTIL

Bichanos de apartamento não estão condenados a viver confinados. “Embora seja comum os gatos ficarem nervosos e terem medo de sair de casa nas primeiras vezes, é possível acostumá-los a ser sociáveis, a passear e até a viajar com seus donos numa boa”, a passear e até a viajar com seus donos numa boa”, afirma Hannelore Fuchs, veterinária especialista em comportamento, de São Paulo. “Basta começar cedo o treinamento e fazê-lo aos poucos.”

Hannelore conta que tem um gato que adora passear de carro e que vira e mexe vai para a praia com ela. “Isso promove o enriquecimento do cotidiano do bicho, o que é sempre extremamente positivo”, assegura. “Na Europa e nos Estados Unidos, onde os gatos estão cada vez mais populares, essa já é uma prática bastante difundida.”

Revista Cláudia, novembro de 2006

 

É um argumento que apoia a tese defendida pelo autor desse texto:

A) Basta começar cedo o treinamento e fazê-lo aos poucos.

B) Os gatos ficam nervosos e têm medo de sair de casa.

C) Na Europa e nos Estados Unidos os gatos são populares.

D) Hannelore é veterinária especialista em comportamento.

 

Questão 6. Leia o texto para responder a questão abaixo:

 

O IMPÉRIO DA VAIDADE

Você sabe por que a televisão, a publicidade, o cinema e os jornais defendem os músculos torneados, as vitaminas milagrosas, as modelos longilíneas e as academias de ginástica? Porque tudo isso dá dinheiro.

Sabe por que ninguém fala do afeto e do respeito entre duas pessoas comuns, mesmo meio gordas, um pouco feias, que fazem piquenique na praia? Porque isso não dá dinheiro para os negociantes, mas dá prazer para os participantes.

O prazer é físico, independentemente do físico que se tenha: namorar, tomar milk-shake, sentir o sol na pele, carregar o filho no colo, andar descalço, ficar em casa sem fazer nada. Os melhores prazeres são de graça − a conversa com o amigo, o cheiro do jasmim, a rua vazia de madrugada −, e a humanidade sempre gostou de conviver com eles. Comer uma feijoada com os amigos, tomar uma caipirinha no sábado também é uma grande pedida. Ter um momento de prazer é compensar muitos momentos de desprazer. Relaxar, descansar, despreocupar-se, desligar-se da competição, da áspera luta pela vida − isso é prazer.

Mas vivemos num mundo onde relaxar e desligar-se se tornou um problema. O prazer gratuito, espontâneo, está cada vez mais difícil. O que importa, o que vale, é o prazer que se compra e se exibe, o que não deixa de ser um aspecto da competição. Estamos submetidos a uma cultura atroz, que quer fazer-nos infelizes, ansiosos, neuróticos. As filhas precisam ser Xuxas, as namoradas precisam ser modelos que desfilam em Paris, os homens não podem assumir sua idade.

Não vivemos a ditadura do corpo, mas seu contrário: um massacre da indústria e do comércio.  Querem que sintamos culpa quando nossa silhueta fica um pouco mais gorda, não porque querem que sejamos mais saudáveis − mas porque, se não ficarmos angustiados, não faremos mais regimes, não compraremos mais produtos dietéticos, nem produtos de beleza, nem roupas e mais roupas. Precisam da nossa impotência, da nossa insegurança, da nossa angústia.

O único valor coerente que essa cultura apresenta é o narcisismo.

LEITE, Paulo Moreira. O império da vaidade. Veja, 23 ago. 1995. p. 79.

 

O autor pretende influenciar os leitores para que eles

A) evitem todos os prazeres cuja obtenção depende de dinheiro.

B) excluam de sua vida todas as atividades incentivadas pela mídia.

C) fiquem mais em casa e voltem a fazer os programas de antigamente.

D) sejam mais críticos em relação ao incentivo do consumo pela mídia

 

Questão 7. Leia o texto para responder a questão abaixo:

 

O namoro na adolescência

Um namoro, para acontecer de forma positiva, precisa de vários ingredientes: a começar pela família, que não seja muito rígida e atrasada nos seus valores, seja conversável, e, ao mesmo tempo, tenha limites muito claros de comportamento. O adolescente precisa disto, para se sentir seguro. O outro aspecto tem a ver com o próprio adolescente e suas condições internas, que determinarão suas necessidades e a própria escolha. São fatores inconscientes, que fazem com que a Mariazinha se encante com o jeito tímido do João e não dê pelota para o herói da turma, o Mário. Aspectos situacionais, como a relação harmoniosa ou não entre os pais do adolescente, também influenciarão o seu namoro. Um relacionamento em que um dos parceiros vem de um lar em crise, é, de saída, dose de leão para o outro, que passa a ser utilizado como anteparo de todas as dores e frustrações. Geralmente, esta carga é demais para o outro parceiro, que também enfrenta suas crises pelas próprias condições de adolescente. Entrar em contato com a outra pessoa, senti-la, ouvi-la, depender dela afetivamente e, ao mesmo tempo, não massacrá-la de exigências, e não ter medo de se entregar, é tarefa difícil em qualquer idade. Mas é assim que começa este aprendizado de relacionar-se afetivamente e que vai durar a vida toda.

SUPLICY, Marta. A condição da mulher. São Paulo:Brasiliense, 1984

 

Para um namoro acontecer de forma positiva, o adolescente precisa do apoio da família. O argumento que defende essa ideia é

A) a família é o anteparo das frustrações.

B) a família tem uma relação harmoniosa.

C) o adolescente segue o exemplo da família.

D) o apoio da família dá segurança ao jovem.

 

Questão 8. (CPERB). Leia o texto abaixo.

 

Quem não tem namorado

Quem não tem namorado é alguém que tirou férias remuneradas de si mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namorado de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia. Paquera, Gabeira, flerte, caso, relação amorosa, envolvimento, até paixão é fácil. Mas namorado mesmo é muito difícil.

Namorado não precisa ser o mais bonito, mas ser aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio, e quase desmaia pedindo proteção. A proteção dele não precisa ser parruda ou bandoleira: basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição.

Fonte: ttp://textos_legais.sites.uol.com.br/voce_tem_namorado.htm Adaptado

 

O texto relata um forte pensamento sobre o namoro, os riscos e uma boa limitação. Ainda se pode perceber que o autor

A) elogia a forma de namoro do mundo de hoje.

B) critica o namoro de uma forma equivocada levando em consideração o amor verdadeiro.

C) informa que o namoro é perigoso e não verdadeiro.

D) esclarece que o namoro é ilusão mais que pode ser verdadeiro.

 

Questão 9. (CPERB). Leia o texto abaixo.

 

SUSTENTABILIDADE

Se todos desejarem ter o estilo de vida de alto consumo do Ocidente, o implacável crescimento no consumo, no uso de energia, na produção de resíduos e emissão de gases pode ser catastrófico. A natureza não aguentaria. Fazendo as contas, seria preciso pelo menos mais 2 planetas Terra.

Para compreendermos melhor os conflitos no mundo onde vivemos é interessante partirmos de premissas básicas, simples, insofismáveis e que obedeçam às leis da física. Uma delas afirma: tudo que temos ou que consumimos vem dos recursos naturais do planeta Terra, os quais são finitos. Exemplo simples: um automóvel é a mistura de bauxita (alumínio), minério de ferro (chapas), areia (vidros) e petróleo (borrachas e plásticos). Para o homem produzir riquezas, desde tijolos, tecidos, computadores, até aviões e satélites, necessita de recursos naturais, somados à energia, trabalho e tecnologia, que é sinônimo de conhecimento.

Fonte: http://textos_legais.sites.uol.com.br/sustentabilidade.htm

 

O texto nos mostra um meio de sustentabilidade que temos com o meio ambiente. O autor se excita em informar que o consumo alto pode ser catastrófico, que é demonstrado na frase

A) “... seria preciso pelo menos mais 2 planetas Terra.”

B) “... conflitos no mundo onde vivemos...”

C) “... recursos naturais do planeta terra...”

D) “... o homem produzir riquezas...”

 

Questão 10. (CPERB). Leia o texto abaixo.

 

Consumo Consciente

Consumir é necessário, mas para evitar os impactos negativos para a sociedade e meio ambiente, as pessoas precisam se conscientizar. Consumo consciente é tentar aumentar os impactos positivos e minimizar os negativos. É uma contribuição voluntária, cotidiana e solidária de quem quer garantir a sustentabilidade do planeta, ou seja, o equilíbrio entre a natureza e nossas ações.

Fonte: http://www.brasil.gov.br/consumo-consciente

 

O texto aconselha de como consumir com consciência. Com isso o texto

A) procura estabilizar o consumo junto com o equilíbrio.

B) reflete de como nos comportamos diante do consumo.

C) informa somente os impactos positivos do consumo humano.

D) relata e critica de forma discreta e original.


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