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D13 – Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto - 3º EM

Atualizado: há 3 horas

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Sejam bem-vindos a mais uma aula do nosso curso preparatório. Hoje, vamos mergulhar no universo das marcas linguísticas e aprender a identificar como elas nos revelam informações cruciais sobre o locutor e o interlocutor de um texto. Dominar essa habilidade, contemplada no descritor D13, é fundamental para a interpretação textual e, consequentemente, para o sucesso nas avaliações.


🅰️ Marcas Linguísticas

As marcas linguísticas são sinais na linguagem que indicam quem está falando, para quem, e em que situação.Elas ajudam a perceber o ponto de vista, o nível de formalidade e a intenção comunicativa.


🔍 Exemplos de marcas linguísticas:

Tipo de marca

Exemplo

O que revela

Pronomes pessoais

"Eu acredito que...", "Você precisa entender..."

Identifica o locutor (“eu”) e o interlocutor (“você”).

Formas verbais

“Quero que saibam...” / “Precisamos agir agora.”

Mostra quem fala e se o discurso é coletivo, direto ou autoritário.

Vocativos

“Caros alunos,” / “Senhor presidente,”

Revela a quem o texto é direcionado.

Modalizadores

“Provavelmente”, “Certamente”, “Acho que”

Indicam a postura do locutor diante do que diz (certeza, dúvida, opinião).

Marcas de registro

“E aí, galera?” / “Prezados senhores,”

Revelam o grau de formalidade e o contexto comunicativo.

🗣️ Exemplo prático:

“Prezados pais e responsáveis, informamos que as reuniões ocorrerão no próximo sábado.”
➡️ Locutor: Coordenação da escola
➡️ Interlocutor: Pais e responsáveis
➡️ Marcas linguísticas: “Prezados pais e responsáveis” (vocativo), “informamos” (verbo na 1ª pessoa do plural), formalidade no tom.

🅱️ Locutor e Interlocutor

👤 Locutor

É quem produz o texto, quem fala ou escreve.Pode ser uma pessoa física (autor real) ou uma voz criada dentro do texto (narrador, persona, personagem).


👥 Interlocutor

É quem recebe a mensagem — o leitor, ouvinte ou público-alvo do texto.Pode estar presente ou implícito na comunicação.


💬 Exemplo:

“Vote consciente. Seu futuro depende disso!”
➡️ Locutor: Campanha eleitoral / órgão público.
➡️ Interlocutor: Eleitor.
➡️ Marcas linguísticas: Uso do imperativo (“Vote”), pronome possessivo (“seu futuro”) e tom de apelo.

💡Por que é importante?

Reconhecer quem fala e para quem se fala é essencial para compreender o sentido real de um texto. A mesma frase pode mudar totalmente dependendo do locutor, do interlocutor e do contexto.


Exemplo:

“Tá me ouvindo, cidadão?”
➡️ Disse um policial para um motorista: tom de autoridade.

“Tá me ouvindo, cidadão?”
➡️ Disse um amigo, em tom de brincadeira: tom informal e humorístico.

👉 Isso mostra que entender as marcas linguísticas é entender o tom, a intenção e a relação entre os sujeitos da comunicação.


🧠FICAADICA

  1. 👂 Leia o texto “ouvindo” a voz do locutor.

Perceba o tom — é sério, brincalhão, autoritário, íntimo?
  1. 👀 Procure os pronomes e os verbos.

Eles mostram quem fala e para quem.
  1. 🗨️ Observe o grau de formalidade.“

Olá, galera!” ≠ “Prezados senhores,” → indicam públicos diferentes.
  1. 🧩 Contextualize!

Um texto de propaganda, uma carta ou um post de rede social usam marcas linguísticas diferentes, mesmo tratando do mesmo assunto.
  1. 🔑 Lembre-se:

Identificar o locutor e o interlocutor é decifrar o “DNA comunicativo” do texto.

Fórum: Opinar, compartilhar e refletir


🎯 Tema: “A voz do texto: quem fala e com quem fala?”


🧩 Objetivo do fórum

Promover um espaço de reflexão e troca entre os alunos sobre o papel das marcas linguísticas na identificação do locutor e do interlocutor de um texto, estimulando o reconhecimento da intencionalidade e do contexto comunicativo.


💬 Situação motivadora

Você já percebeu como uma mesma mensagem pode soar diferente dependendo de quem fala e para quem fala? Veja os exemplos:

“Prezado cliente, informamos que seu pedido foi despachado.”
“Ei, chegou o que você pediu! 🎁”

Ambos transmitem a mesma informação, mas as marcas linguísticas — escolha das palavras, grau de formalidade, emojis, pronomes — revelam contextos, intenções e relações diferentes entre locutor e interlocutor.


🧠 Proposta de reflexão

  1. Escolha um texto curto (pode ser uma propaganda, manchete, tirinha, post de rede social, trecho de música ou notícia).

  2. Observe atentamente as marcas linguísticas presentes (pronomes, verbos, vocativos, tom, formalidade, entre outros).

  3. Responda e compartilhe no fórum:


✍️ Tarefas do aluno

  1. Qual texto você escolheu? (Coloque o trecho, o link ou descreva o texto.)

  2. Quem é o locutor e quem é o interlocutor? (Explique quem fala e para quem o texto se dirige.)

  3. Quais marcas linguísticas ajudam a perceber essa relação? (Dê exemplos concretos do texto.)

  4. O que você aprendeu nesta aula sobre a importância dessas marcas linguísticas? (Compartilhe sua reflexão pessoal.)


💭 Para inspirar sua reflexão

✨ “As palavras não apenas informam: elas revelam quem fala, como pensa e a quem deseja alcançar.”

Pense: como as escolhas linguísticas que fazemos no dia a dia também revelam quem somos e como queremos ser entendidos?


📢 Orientação para o diálogo

Após postar sua resposta:

  • Leia as contribuições dos colegas;

  • Comente pelo menos uma postagem, destacando um ponto interessante que você aprendeu com ela.


📚 Critérios de participação

Critério

Descrição

Clareza e coerência

O aluno expressa suas ideias com organização e linguagem adequada.

Pertinência

O exemplo e a análise estão relacionados ao descritor D13.

Reflexão pessoal

Demonstra o que aprendeu e sua percepção sobre o tema.

Interação

Comenta de forma respeitosa e colaborativa nas postagens dos colegas.

PRATIQUE!

Questão 1. (Prova Brasil). Leia o texto abaixo:


O homem que entrou pelo cano

Abriu a torneira e entrou pelo cano. A princípio incomodava-o a estreiteza do tubo. Depois se acostumou. E, com a água, foi seguindo. Andou quilômetros. Aqui e ali ouvia barulhos familiares. Vez ou outra um desvio, era uma seção que terminava em torneira.

Vários dias foi rodando, até que tudo se tornou monótono. O cano por dentro não era interessante.

No primeiro desvio, entrou. Vozes de mulher. Uma criança brincava.

Então percebeu que as engrenagens giravam e caiu numa pia. À sua volta era um branco imenso, uma água límpida. E a cara da menina aparecia redonda e grande, a olhá-lo interessada. Ela gritou: “Mamãe, tem um homem dentro da pia”.

Não obteve resposta. Esperou, tudo quieto. A menina se cansou, abriu o tampão e ele desceu pelo esgoto.

BRANDÃO, Ignácio de Loyola. Cadeiras Proibidas. São Paulo: Global, 1988, p. 89.


Na frase “Mamãe, tem um homem dentro da pia.” (ℓ. 9), o verbo empregado representa, no contexto, uma marca de:

A) registro oral formal.

B) registro oral informal.

C) falar regional.

D) falar caipira.


Questão 2. (Prova Brasil). Leia o texto abaixo:

A velha Contrabandista

Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava na fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da alfândega – tudo malandro velho – começou a desconfiar da velhinha.

Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da alfândega mandou ela parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim pra ela:

– Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco?

A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais os outros, que ela adquirira no odontologista, e respondeu:

– É areia! [...]

Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro com muamba, dentro daquele maldito saco. [...] Diz que foi aí que o fiscal se chateou:

– Olha, vovozinha, eu sou fiscal de alfândega com quarenta anos de serviço.

Manjo essa coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista.

– Mas no saco só tem areia! – insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs:

– Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte, não apreendo, não conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando por aqui todos os dias?

– O senhor promete que não “espia”? – quis saber a velhinha.

– Juro – respondeu o fiscal.

– É lambreta.

Disponível em: http://pt.shvoong.com/books/1647797-velha-contrabandista/


Esse texto é engraçado porque

A) o policial estava desconfiado da velhinha.

B) o objeto contrabandeado era a lambreta.

C) a velhinha tinha poucos dentes na boca.

D) a velhinha carregava um saco de areia.


Questão 3. Leia o texto abaixo.

Três de Julho – 1957 
Agradeço a Deus a alegria de estar à frente do governo de Montes Claros na passagem do primeiro centenário da criação desta cidade. Nestes dias de festas, o meu pensamento se volta para aqueles que plantaram nos chapadões sertanejos a semente da cidade querida — que é, hoje, motivo de orgulho para todos nós. Saudemos com emoção os pioneiros do progresso de Montes Claros. A sombra tutelar daqueles que vieram antes de nós — que lutaram e sofreram sob os nossos céus lavados e límpidos — Montes Claros cresce. É através da lição dos batalhadores de ontem, que recolhemos o exemplo e o estimulo que nos dão coragem e fé para o prosseguimento da jornada. Na comemoração do centenário da cidade, queremos abraçar todos os filhos desta terra. O nosso abraço é também para aqueles que vieram de longe e vivem entre nós, amando e servindo  a cidade generosa e hospitaleira, que os acolheu com carinho. Aos visitantes ora entre nós e que prestigiam, com a sua presença, a celebração de centenário de Montes Claros o nosso agradecimento e a nossa saudação afetuosa. Cem anos. Rejuvenescida, palpitante de seiva e de vigor, cheia de vida, atinge a cidade de Montes Claros o seu primeiro centenário. 
Nesta oportunidade, renovemos o compromisso de bem servi-la. 

Geraldo Athayde – Prefeito Municipal de Montes Claros.


Observando a linguagem do texto, podemos dizer que:

A) é a mais adequada para ser usada por todos os brasileiros.

B) a língua sofre variações nos grupos sociais, no tempo e no espaço.

C) é muito usada no cotidiano dos professores das escolas brasileiras.

D) normalmente é empregada por jornalistas em jornais impressos


Questão 4. (SAERO). Leia o texto abaixo e responda.

Texto 

Perda da biodiversidade

Ao redor do mundo, a biodiversidade (definida como o total da variedade da vida) está diminuindo. Ainda que não se saiba com exatidão quantas espécies existem na Terra, calcula-se que haja de 5 a 50 milhões de espécies, das quais só se tem registro de 1.750.000, aproximadamente. Baseando-se na atual taxa de perda de espécies no planeta, estima-se que no ano 2000 um décimo de todas as espécies já havia desaparecido e essa proporção ascenderia a um terço em 2020.

Por isso, a perda da biodiversidade é um dos problemas ambientais mais graves do planeta. Além das considerações em termos éticos e estéticos da conservação das espécies, da sua preservação e dos ecossistemas, o presente e o futuro do ser humano também dependem da obtenção de alimento, matéria-prima e compostos químicos para medicamentos, assim como a manutenção de processos como o equilíbrio dos gases atmosféricos, o clima e a conservação de solos. De fato, foi demonstrado que a alteração e a perda de biodiversidade dos habitats naturais, ocasionadas por atividades antropogênicas, afetam negativamente as funções dos ecossistemas, que são encarregadas de prover serviços ambientais, tanto das demais espécies silvestres como do ser humano.

Fragmento.


No Texto , no trecho “... foi demonstrado que a alteração e a perda de biodiversidade dos habitats naturais, ocasionadas por atividades antropogênicas,...” (ℓ. 22-23) predomina a linguagem representativa da área

A) biológica.

B) econômica.

C) jornalística.

D) médica.

E) política.


Questão 5. (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.


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ABREU, Casimiro. IN: CANDIDO, Antonio; CASTELLO, José Aderaldo. Presença da literatura brasileira. v. 2. São Paulo: Difel, 1968, p. 44.


A visão romântica que se evidencia nesse texto é

A) a desilusão amorosa.

B) a exaltação da morte.

C) o amor irrealizado.

D) o retorno à infância.

E) o retorno ao passado.


Questão 6. (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.


Quanta pressa!

Como vc é apressada! Não lembra que eu disse antes de vc viajar que eu ia pra fazenda do meu avô? Quem mandou não dar notícias antes d’eu ir pra lá?!?!?! :-O

Vc sabia. Eu avisei. Vc não presta atenção no que eu falo?

Quando ficar mais calma eu tc mais, tá legal?

:-*

Mônica

PINA, Sandra. Entre e-mails e acontecimentos. São Paulo: Salesiana, 2006. Fragmento. 


Nesse texto, predomina a linguagem característica do meio

A) acadêmico.

B) esportivo.

C) jurídico.

D) político.

E) virtual.


Questão 7. (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.


Canções com Mamonas Assassinas e Maria Rita retratam tipos urbanos femininos

As canções têm a particularidade de fazer, na conjunção letra e música, um retrato do cotidiano, expondo jeitos de ser, maneiras de falar, personagens, tipos característicos de determinados momentos, lugares, classes, comunidades.

Seja qual for o estilo, a canção motiva uma escuta que possibilita um contato quase que de primeiro grau com vozes que tocam o ouvinte e estabelecem com ele um diálogo que tematiza, de maneira explícita ou não, valores sociais, culturais, morais. 

Nesse sentido, a mulher, tanto quanto na poesia e nas artes em geral, tem povoado as canções, aparecendo como “divina e graciosa/estrela majestosa”, “mulher de verdade”, “mulher indigesta”, “mulher de trinta”, “dessas mulheres que só dizem sim”, “Marina morena” etc. Se a lista nunca se acaba, as mulheres encarnadas pelas canções dizem muito sobre os costumes e os valores de uma época, revelando concepções de feminino. Maria do Socorro, recente composição de Edu Krieger, cantada por Maria Rita, e a “mina” de Pelados em Santos, composição de Dinho, do saudoso grupo Mamonas Assassinas, dimensionam a maneira como dois tipos urbanos entram para a galeria das mulheres brasileiras retratadas pela música popular. Essas canções mostram, cada uma a seu modo, o lugar assumido pelo observador para estabelecer um enquadramento, delineando, sobretudo pelas escolhas linguísticas, as vozes que as materializam.

BRAIT, Beth. Disponível em: <http://revistalingua.uol.com.br/textos.asp?codigo=12096>. Fragmento. 


Na linha 12 desse texto, a palavra “mina” é representativa da linguagem

A) coloquial.

B) jornalística.

C) literária.

D) padrão.

E) técnica.


Questão 8. (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.


Diários

Os livros que mais me falam são os diários. Diários são registros de experiências comuns acontecidas na simplicidade do cotidiano, experiências que provavelmente nunca se transformaram em livros. Não foram registradas para ser dadas a público. Quem as registrou, as registrou para si mesmo – como se desejasse capturar um momento efêmero que, se não fosse registrado, se perderia em meio à avalanche de banalidades que nos enrola e nos leva de roldão. Esse é o caso do Cadernos da Juventude, de Camus, um dos livros que mais amo, e que leio e releio sem nunca me cansar. Um “diário” é uma tentativa de preservar para a eternidade o que não  passou de um momento. Álbuns de retratos da intimidade. Pois eu fiz um “Diário”: pensamentos breves que pensei ao correr da vida e dos quais não me esqueci. Pensamentos são como pássaros que vêm quando querem e pousam em nosso ombro. Não, eles não vêm quando os chamamos. Vêm quando desejam vir. E se não os registramos, voam para nunca mais. Isso acontece com todo mundo. Só que as pessoas, achando que a literatura se faz com pássaros grandes e extraordinários, tucanos e pavões, não ligam para as curruíras e tico-ticos... Mas é precisamente com curruíras e tico-ticos que a vida é feita

ALVES, Rubem. Quarto de Badulaques. São Paulo: Parábola, 2003, p. 51. 


Nesse texto, a linguagem utilizada é

A) jornalística.

B) jurídica.

C) literária.

D) médica.

E) política.


Questão 9. (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.


Onde trabalhar

O perito tem quatro possibilidades de emprego:

• ser contratado por uma empresa de consultoria, que é chamada quando pinta um problema em outra empresa;

• ser perito da Polícia Federal ou Estadual, que mantém seu próprio corpo de especialistas;

• ser autônomo e ser convocado pelo juiz de um tribunal ou por alguma pessoa ou empresa para trabalhar num caso específico;

• trabalhar em uma empresa para fazer segurança virtual preventiva. Ou seja, proteger os sistemas antes de serem atacados por hackers.

Mundo Estranho, São Paulo: Abril, ed.48, fev. 2006, p. 22. 


No Texto, há uma palavra representativa de linguagem coloquial em:

A) “ser contratado por uma empresa de consultoria,”.

B) “que é chamado quando pinta um problema...”.

C) “ser perito da Polícia Federal ou Estadual,”.

D) “ser autônomo e ser convocado pelo juíz de um tribunal...”.

E) “proteger os sistemas antes de serem atacados por hackers.”.


Questão 10. (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.


Mundo grande

Não, meu coração não é maior que o mundo.

É muito menor.

Nele não cabem nem as minhas dores.

Por isso gosto tanto de me contar.

Por isso me dispo.

Por isso me grito,

por isso frequento os jornais, me exponho cruamente nas livrarias:

preciso de todos.


Sim, meu coração é muito pequeno.

Só agora vejo que nele não cabem os homens.

Os homens estão cá fora, estão na rua.

A rua é enorme. Maior, muito maior do que eu esperava.

Mas também a rua não cabe todos os homens.

A rua é menor que o mundo.

O mundo é grande.

ANDRADE, Carlos Drummond de. Mundo Grande.

Disponível em: <http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/livros/resumos_comentarios/

m/mundo_grande_poema_drummond>.


A tipologia textual predominante nesse texto é

A) argumentativa.

B) descritiva.

C) dialogal.

D) injuntiva.

E) poética.


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