D11 - Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto - 9 ano
- Nelson Junior
- 2 de mai.
- 12 min de leitura
Atualizado: 6 de mai.

Nesta aula, vamos mergulhar em um aspecto crucial da interpretação textual: a relação de causa e consequência. Entender como um evento leva a outro é fundamental para compreendermos a mensagem completa de um texto. Vamos juntos desvendar esse mistério?
O que é Causa e Consequência?
Imagine a seguinte situação: você esqueceu de estudar para a prova (causa) e tirou uma nota baixa (consequência). Essa é uma relação de causa e consequência presente no nosso dia a dia. Nos textos, essa relação funciona de forma semelhante, construindo a progressão narrativa ou argumentativa.
Causa: É o motivo, a razão, o que provoca algo. É o "porquê" de algo ter acontecido.
Consequência: É o efeito, o resultado do que aconteceu. É o "o que aconteceu" em decorrência da causa.
"A chuva foi intensa (causa), e as ruas ficaram alagadas (consequência)."
"Como não se alimentou direito (causa), o atleta teve um mal desempenho na competição (consequência)."
"Devido à poluição do ar (causa), as doenças respiratórias aumentaram na cidade (consequência)."
Conectivos: As Pontes entre Causa e Consequência
Existem palavras que funcionam como "pontes" entre a causa e a consequência, facilitando a identificação dessa relação no texto. São os chamados conectivos. Vamos conhecer alguns?
Conectivos de Causa:
Porque
Pois
Já que
Visto que
Como
Em virtude de
Devido a
Em razão de
Uma vez que
Conectivos de Consequência:
Portanto
Logo
Assim
Consequentemente
Por isso
De modo que
Em decorrência de
Dessa forma
Sendo assim
Exemplos com Conectivos:
"Ele não estudou, portanto, não foi bem na prova."
"Como estava chovendo muito, o jogo foi cancelado."
"A inflação subiu, consequentemente, os preços dos produtos aumentaram."
Identificando Causa e Consequência nos Textos:
Para identificar a relação de causa e consequência em um texto, faça as seguintes perguntas:
O que aconteceu? (Consequência)
Por que isso aconteceu? (Causa)
"A floresta Amazônica sofre com o desmatamento ilegal. A extração de madeira e a expansão agropecuária são as principais causas desse problema. Como consequência, a biodiversidade local é ameaçada, e o equilíbrio climático global é afetado."
Consequência: A floresta Amazônica sofre com o desmatamento ilegal.
Causas: Extração de madeira e expansão agropecuária.
Outra Consequência (em decorrência do desmatamento): A biodiversidade local é ameaçada e o equilíbrio climático global é afetado.
Observe que, neste exemplo, o desmatamento é consequência de algumas causas, mas também se torna causa de outras consequências. É importante perceber essas "cadeias" de causa e consequência nos textos.
Importância da Relação Causa/Consequência:
Compreender a relação de causa e consequência é essencial para:
Entender a progressão dos acontecimentos em narrativas: Em contos e romances, essa relação constrói o enredo.
Compreender a argumentação em textos opinativos: Em artigos de opinião e editoriais, essa relação sustenta os argumentos.
Interpretar charges e outros textos humorísticos: Muitas vezes, o humor surge da quebra de uma expectativa na relação causa/consequência.
Desenvolver o pensamento crítico: Ao identificar as causas e consequências, podemos analisar criticamente as informações e formar nossa própria opinião.
Fórum: Opinar, compartilhar e refletir
🎯 Objetivo:
Estimular os alunos a identificar, interpretar e refletir sobre as relações de causa e consequência presentes em diferentes tipos de texto, desenvolvendo sua capacidade crítica e interpretativa.
📘 Situação de leitura:
Leia o trecho a seguir com atenção:
"O celular de Lucas quebrou no meio da aula, pois ele o deixou cair ao tentar escondê-lo do professor. Sem o aparelho, Lucas perdeu o contato com o grupo de estudos e acabou ficando por fora dos conteúdos para a prova. Como resultado, sua nota foi abaixo da média, o que o deixou bastante frustrado."
📝 Tarefa no fórum:
Identifique as relações de causa e consequência no trecho acima.
a) Qual foi a primeira causa apresentada?
b) Quais foram as consequências dessa causa?
c) Há uma “cadeia” de causas e consequências? Explique.
Agora, pense em uma situação real ou inventada (pode ser pessoal, social, escolar ou fictícia) que envolva uma sequência de causa e consequência. Escreva um pequeno parágrafo com essa sequência, usando pelo menos um conectivo de causa e um de consequência.
💬 Interação com os colegas:
Comente o parágrafo de pelo menos um colega e responda:
Você conseguiu identificar claramente a causa e a consequência na situação apresentada?
O uso dos conectivos ajudou na compreensão? Dê uma sugestão ou elogio construtivo.
✨ Dica:
Use conectivos como "porque", "como", "portanto", "por isso", "em razão de" para deixar sua explicação mais clara e coesa!
PRATIQUE!
Leia o trecho abaixo e responda à questão com base na aula sobre causa e consequência.
Devido à falta de manutenção nas redes de esgoto, ocorreram enchentes em várias regiões da cidade. Como consequência, muitas famílias tiveram que deixar suas casas, e as autoridades declararam estado de emergência."
Questão 1. No trecho acima, é possível identificar relações de causa e consequência. Assinale a alternativa correta:
a) A causa das enchentes foi o estado de emergência declarado pelas autoridades.
b) As enchentes foram a causa direta da falta de manutenção nas redes de esgoto.
c) A falta de manutenção nas redes de esgoto foi a causa, e as enchentes, uma das consequências.
d) O estado de emergência foi a causa das famílias deixarem suas casas.
Questão 2. (AREAL). Leia o texto abaixo.
Chamou por quê?
[...] As novas tecnologias operam mudanças espantosas [...]. As pessoas parecem ter cada vez menos tempo [...] para falar ao telefone. Está acabando a época das chamadas espontâneas.
“Deu uma saudade e resolvi ligar para saber como você anda” está sendo substituído, ou pelo menos antecedido, por um SMS ou mensagem no WhatsApp do tipo “Td bem com vc? Posso dar uma ligada?”.
É curioso perceber como muitas pessoas consideram uma invasão de privacidade receber uma chamada inesperada no meio da tarde. [...] Curioso a gente pensar que, quando os celulares ganharam o mundo, na década de 1980, a autonomia de falar com alguém em deslocamento foi um grande avanço [...].
Cerca de 30 anos depois, as chamadas são indesejáveis e até invasivas. Em tempo de conectividade máxima, o bacana é você poder se comunicar (não necessariamente “falar”) com muitas pessoas ao mesmo tempo e podendo executar outras tarefas simultaneamente.
Em um mundo em constante correria, falar 10 ou 15 minutos com alguém ao telefone pode ser entendido como perda de tempo.
Entre os mais jovens, o fenômeno é ainda mais evidente. [...]
No adolescente, a conversa (mesmo ao telefone) pode ser um problema. Às vezes mais tímidos e envergonhados no contato verbal ou físico com o outro, atrás da tela de um computador ou do teclado de um celular eles se soltam muito mais. No papo, eles podem se sentir peixes fora d’água. No texto, eles incorporam tubarões, dizendo coisas inimagináveis!
Mas a tendência não é exclusiva dos jovens. Na medida em que as novas tecnologias de comunicação ganham as gerações mais velhas, a voz vai cedendo espaço ao texto breve [...] típico de relações mais diretas. [...]
O mais duro é perceber que também não sou exceção. Há anos, meu celular só fica no modo “vibracall”, ou seja, faz tempo que ele não “chama” de verdade. Em casa, quando o fixo toca, me incomodo. É quase como alguém bater à porta sem avisar. [...] Será que vamos todos ficar cada vez mais calado, enquanto os dedos e os olhos não param?
BOUER, Jairo. Disponível em: <http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,chamou-por-que,1108692,0.htm>. Fragmento.
De acordo com esse texto, os adolescentes preferem se comunicar pelo teclado do celular porque
A) consideram as ligações intrusivas.
B) ficam mais desinibidos.
C) poupam mais tempo.
D) preferem as conversas simultâneas.
Questão 3. (Prova Brasil). Leia o texto abaixo:
A função da arte
Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovadloff, levou-o para que descobrisse o mar.
Viajaram para o Sul. Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando.
Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e tanto fulgor, que o menino ficou mudo de beleza.
E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai:
– Me ajuda a olhar!
GALEANO, Eduardo. O livro dos abraços. Trad. Eric Nepomuceno 5ª ed. Porto Alegre: Editora L & PM, 1997.
O menino ficou tremendo, gaguejando porque
A) a viagem foi longa.
B) as dunas eram muito altas.
C) o mar era imenso e belo.
D) o pai não o ajudou a ver o mar.
Questão 4. Leia o texto para responder a questão abaixo:
Canção do exílio
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá,
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda aviste as palmeiras;
Onde canta o Sabiá.
Gonçalves Dias
Na poesia, o poeta pretende
A) não retornar mais à sua pátria apesar de suas belezas.
B) enaltecer sua pátria, considerando-a superior à terra do exílio.
C) demonstrar as belezas naturais de sua pátria.
D) recordar os bosques, as várzeas, as palmeiras e o canto do Sabiá.
Questão 5. Leia o texto para responder a questão abaixo:
Admirável Chip Novo, Pitty
Pane no sistema alguém me desconfigurou
onde estão meus olhos de robô?
Eu não sabia, eu não tinha percebido
Eu sempre achei que era vivo
Parafuso e fluído em lugar de articulação
Até achava que aqui batia um coração
Nada é orgânico é tudo programado
E eu achando que tinha me libertado
Mas lá vêm eles novamente, eu sei o que vão fazer:
Reinstalar o sistema
Pense, fale, compre, beba
Leia,vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga
Tenha, more, gaste, viva
Pense, fale, compre, beba
Leia,vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga
Não senhor, Sim senhor, Não senhor, Sim senhor
[...]
A forma como os verbos são utilizados nas segunda e terceira estrofes da letra da música reforça a ideia de
A) ordem, pois o eu da música é governado por um sistema.
B) alegria, pois o eu do texto concorda com o sistema.
C) desejo, pois o eu da música era livre.
D) revolta, pois o eu do texto critica o sistema.
Questão 6. Leia o texto para responder a questão abaixo:
Quintais, Adriana Lisboa
Na casa do meu avô, havia quatro quintais. No principal, o portão se abria para a rua, e ali ficava a casa propriamente dita, e por cima do muro baixo a gente via as cabeças das pessoas que passavam pela rua, sempre tão devagar. Às vezes vinha dar na varanda o cheiro do rio, um cheiro de pano e de barro. Na garagem descoberta, sobre os cascalhos, dormia a Variant marrom do meu avô.
À esquerda, separado por um muro com uma passagem, ficava o universo dos abacateiros e o quartinho que o meu avô chamava de Petit Trianon.
Nós apanhávamos abacates para fazer boizinhos com palitos de fósforo. O Petit Trianon eu não me lembro para que servia, ficava quase sempre fechado. Mas eu tinha pesadelos com ele.
À esquerda, separado por outro muro com outra passagem, ficava um universo híbrido em que cabiam orquídeas numa estufa, galinhas, goiabeiras [...]
À direita do quintal principal, ficava o último, e quase proibido. Havia o muro, mas na passagem tinha um portãozinho baixo de madeira, que às vezes a gente pulava por prazer. [...]
No trecho do terceiro parágrafo “Mas eu tinha pesadelos com ele.”, a palavra grifada se refere ao
A) muro com uma passagem.
B) avô.
C) quartinho.
D) cheiro de chuva.
Questão 7. Leia o texto para responder a questão abaixo:
Tatuagem
Enfermeira inglesa de 78 anos manda tatuar mensagem no peito pedindo para não proceder a manobras de ressuscitação em caso de parada cardíaca. (Mundo Online, 4, fev., 2003)
Ela não era enfermeira (era secretária), não era inglesa (era brasileira) e não tinha 78 anos, mas sim 42; bela mulher, muito conservada. Mesmo assim, decidiu fazer a mesma coisa. Foi procurar um tatuador, com o recorte da notícia. O homem não comentou: perguntou apenas o que era para ser tatuado.
– É bom você anotar – disse ela – porque não será uma mensagem tão curta como essa da inglesa.
Ele apanhou um caderno e um lápis e dispôs-se a anotar.
– “Em caso de que eu tenha uma parada cardíaca” – ditou ela –, “favor não proceder à ressuscitação”. Uma pausa, e ela continuou:
– “E não procedam à ressuscitação, porque não vale a pena. A vida é cruel, o mundo está cheio de ingratos.”
Ele continuou escrevendo, sem dizer nada. Era pago para tatuar, e quanto mais tatuasse, mais ganharia.
Ela continuou falando.(...). Àquela altura o tatuador, homem vivido, já tinha adivinhado como terminaria a história (...). E antes que ela contasse a sua tragédia resolveu interrompê-la.
– Desculpe, disse, mas para eu tatuar tudo o que a senhora me contou, eu precisaria de mais três ou quatro mulheres.
Ela começou a chorar. Ele consolou-a como pôde. Depois, convidou-a para tomar alguma coisa num bar ali perto.
Estão vivendo juntos há algum tempo. E se dão bem. (...). Ele fez uma tatuagem especialmente para ela, no seu próprio peito. Nada de muito artístico (...).
Mas cada vez que ela vê essa tatuagem, ela se sente reconfortada. Como se tivesse sido ressuscitada, e como se tivesse vivendo uma nova, e muito melhor, existência.
(Moacyr Scliar, Folha de S. Paulo, 10/03/2003.)
O trecho do texto que retrata a consequência após o encontro da secretária com o tatuador é
A) “Foi procurar um tatuador, com o recorte da notícia”.
B) “Ele apanhou um caderno e um lápis e dispôs-se a anotar”.
C) “E na tes que ela contasse a sua tragédia resolveu interrompê-la”.
D)” Estão vivendo juntos há algum tempo. E se dão bem”.
Questão 8. Leia o texto para responder a questão abaixo:
É preciso se levantar cedo?
A partir do momento em que a lógica popular desenrola diante de nós sua sequência de surpresas, é inevitável que vejamos surgir a figura do grande contador de histórias turco, Nasreddin Hodja. Ele é o mestre nessa matéria. Aos seus olhos a vida é um despropósito coerente, ao qual é fundamental que nós nos acomodemos.
Deste modo, quando era jovem ainda, seu pai um dia lhe disse:
– Você devia se levantar cedo, meu filho.
– E por quê, pai?
– Porque é um hábito muito bom. Um dia eu me levantei ao amanhecer e encontrei um saco de ouro no meu caminho.
– Alguém o tinha perdido na véspera, à noite?
– Não, não – disse o pai. – Ele não estava lá na noite anterior. Senão eu teria percebido ao voltar para casa.
– Então – disse Nasreddin –, o homem que perdeu o ouro tinha se levantando ainda mais cedo.
Você está vendo que esse negócio de levantar cedo não é bom para todo mundo.
(CARRIÈRE, Jean-Claude. O círculo dos mentirosos: contos filosóficos do mundo inteiro. São Paulo: Códex, 2004.)
O diálogo entre pai e filho permite entender que
A) pai e filho não se dão bem.
B) pai e filho têm os mesmos hábitos.
C) pai e filho encontraram um saco de ouro.
D) pai e filho pensam de forma diferente.
Questão 9. Leia o texto para responder a questão a seguir:
O NAMORO NA ADOLESCÊNCIA
Um namoro, para acontecer de forma positiva, precisa de vários ingredientes: a começar pela família, que não seja muito rígida e atrasada nos seus valores, seja conversável e, ao mesmo tempo, tenha limites muito claros de comportamento. O adolescente precisa disto, para se sentir seguro. O outro aspecto tem a ver com o próprio adolescente e suas condições internas que determinarão suas necessidades e a própria escolha. São fatores inconscientes, que fazem que a Mariazinha se encante com o jeito tímido do João e não dê pelota para o herói da turma, o Mário.
Aspectos situacionais, como a relação harmoniosa ou não entre os pais do adolescente, também influenciarão no seu namoro. Um relacionamento onde um dos parceiros vem de um lar em crise é, de saída, dose de leão para o outro, que passa a ser utilizado como anteparo de todas as dores e frustrações. Geralmente, esta carga é demais para o outro parceiro, que também enfrenta suas crises pelas próprias condições de adolescente. Entrar em contato com outra pessoa, senti-la, ouvi-la, depender dela afetivamente e, ao mesmo tempo, não massacrá-la de exigências, e não ter medo de se entregar, é tarefa difícil em qualquer idade. Mas é assim que começa este aprendizado de relacionar-se afetivamente e que vai durar a vida toda.
(Marta Suplicy)
Vocabulário:
anteparo – s.m. Objeto que serve para proteger, resguardar.
De acordo com o texto, a frase: “Mas é assim que começa este aprendizado de relacionar-se afetivamente e que vai durar a vida toda.” refere-se à seguinte fase do aprendizado:
A) as fases do namoro: começo, meio e fim.
B) a forma positiva de como o namoro deve acontecer.
C) ao namoro que inicia na adolescência.
D) aos ingredientes necessários ao namoro.
Questão 10. Leia o texto para responder a questão a seguir:
A exploração da madeira na Amazônia
Cerca de 600 mil pessoas vivem da madeira na região Norte, destruindo anualmente milhares de quilômetros quadrados de florestas, ao que se soma a destruição na região Centro-Oeste e o pouco que resta da mata Atlântica. Em 1999, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), ocorreram, entre julho e dezembro, mais de 1000 focos de incêndio por dia na Amazônia, dois terços deles em Mato Grosso, no Pará e em Rondônia. A isto se soma o envenenamento dos rios provocado pelas descargas de mercúrio dos garimpos. Os números da destruição de nossas florestas têm crescido a cada ano e algumas áreas do país já sofreram o fenômeno da desertificação.
(Português: linguagens, 7ª série/William Roberto Cereja, Thereza Analia Cochar Magalhães. – São Paulo: Atual, 1998.)
Sabemos que fatos como este continuam acontecendo e que cada vez mais nosso planeta está sendo ameaçado. A consequência que o fenômeno da desertificação acarretará às gerações futuras e ao nosso planeta é
A) o aumento gradual de focos de incêndio por dia na Amazônia.
B) a destruição anual de milhares de quilômetros quadrados de florestas.
C) o aumento da produção de madeira legal na região Norte do país.
D) a destruição dos garimpos em Mato Grosso, Pará e em Rondônia.
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