Hoje, vamos aprender a ser detetives de texto! Isso mesmo, vamos aprender a encontrar informações que não estão escritas diretamente, mas que estão escondidas nas entrelinhas. Essa habilidade se chama inferir informações implícitas e é superimportante para entender completamente o que um texto quer nos dizer.
O que é inferir?
Inferir é como juntar as peças de um quebra-cabeça. Usamos as pistas que o texto nos dá para descobrir informações que não estão ali de forma clara. É como ler nas entrelinhas, entendendo o que está subentendido.
Por que é importante inferir?
Muitas vezes, os autores não escrevem tudo explicitamente. Eles confiam que o leitor será capaz de entender as mensagens nas entrelinhas. Inferir nos ajuda a:
Compreender melhor o texto: Descobrimos significados mais profundos.
Desenvolver o pensamento crítico: Aprendemos a analisar e interpretar as informações.
Aumentar nosso vocabulário: Entendemos o sentido de palavras e expressões pelo contexto.
Como inferir?
Leia o texto com atenção: Preste atenção em cada palavra, frase e imagem (se houver).
Procure pistas: Observe palavras-chave, expressões, comparações, exemplos e o contexto geral do texto.
Use seus conhecimentos: Conecte as informações do texto com o que você já sabe sobre o assunto.
Faça perguntas: Pergunte-se: "O que o autor quis dizer com isso?", "Qual a mensagem por trás dessas palavras?", "O que isso me faz lembrar?".
Tire conclusões: Com base nas pistas e em seus conhecimentos, formule suas próprias conclusões sobre as informações implícitas.
Exemplo 1:
Texto: "O céu estava escuro e as gotas começaram a cair. As pessoas abriram seus guarda-chuvas e correram para se abrigar."
Informação implícita: Está chovendo. (O texto não diz "está chovendo", mas as pistas "céu escuro", "gotas caindo" e "guarda-chuvas" nos levam a essa conclusão).
Exemplo 2:
Texto: "João chegou em casa, jogou a mochila no sofá e suspirou. A prova de matemática era hoje."
Informação implícita: João provavelmente não se saiu bem na prova de matemática. (O texto não diz isso diretamente, mas o fato de ele "jogar a mochila" e "suspirar" após a prova sugere essa interpretação).
Atividades:
Leitura e interpretação: Apresente pequenos textos e peça aos alunos para identificarem informações implícitas.
Tirinhas e charges: Use tirinhas e charges, que frequentemente trabalham com humor e mensagens nas entrelinhas.
Debate em grupo: Promova discussões sobre as diferentes interpretações possíveis de um texto.
Dicas importantes:
Não tenha medo de errar: Inferir exige prática e interpretação, então é normal ter dúvidas.
Justifique suas respostas: Explique quais pistas do texto te levaram a determinada conclusão.
Compartilhe suas ideias: Converse com seus colegas e professor sobre suas interpretações.
Lembrem-se: ser um detetive de texto é uma aventura emocionante! Ao inferir informações implícitas, vocês descobrirão um mundo de significados escondidos e se tornarão leitores muito mais críticos e perspicazes.
Fórum: Opinar, compartilhar e refletir
Objetivo: Estimular a habilidade de inferência dos alunos por meio da análise de textos, promovendo a troca de ideias e reflexões em um espaço colaborativo. Esta atividade permitirá que os alunos pratiquem a leitura atenta, identifiquem informações implícitas e desenvolvam seu pensamento crítico ao interagir com seus colegas.
Instruções para a atividade:
Leia atentamente o seguinte texto:
"Ana entrou em casa apressada, jogou a bolsa sobre o sofá e olhou o relógio. Suspirou fundo e pegou o telefone, hesitando por alguns segundos antes de discar."
Com base nesse trecho, responda com atenção:
a) Qual informação não está explicitamente dita, mas pode ser inferida? Justifique sua resposta com base nas pistas do texto.
Para responder, observe os detalhes do texto e reflita sobre o comportamento da personagem.
b) Que sentimentos ou emoções Ana pode estar sentindo? Como você chegou a essa conclusão?
Utilize palavras do texto que sugerem emoções, como "suspirou fundo" e "hesitando".
c) Você já viveu uma situação parecida? Compartilhe sua experiência e relacione-a com o texto.
Relate um momento em que você sentiu algo semelhante e explique o que aprendeu com essa experiência.
Interaja com seus colegas:
Leia as respostas de pelo menos dois colegas.
Comente destacando pontos de concordância, divergência ou complementando a análise feita por eles.
Você pode sugerir novas interpretações ou trazer exemplos de outros textos que demonstrem inferência.
Critérios de Avaliação:
Compreensão do conceito de inferência: O aluno deve demonstrar que entendeu como identificar informações implícitas.
Clareza e coerência na resposta: As respostas devem ser bem estruturadas e compreensíveis.
Justificação bem fundamentada: O aluno deve usar elementos do texto para sustentar suas inferências.
Participação ativa: O aluno deve interagir com pelo menos dois colegas, promovendo a reflexão e o compartilhamento de ideias.
Dicas para uma boa participação:
Leia com atenção e procure pistas nas palavras e expressões usadas no texto.
Não tenha medo de errar! Inferir é um processo de interpretação que exige prática.
Justifique sempre suas respostas. Diga como chegou à sua conclusão.
Seja respeitoso nos comentários. Valorize a opinião dos colegas e contribua com suas percepções.
Lembrem-se: ser um detetive de texto é uma aventura emocionante! Ao inferir informações implícitas, vocês descobrirão um mundo de significados escondidos e se tornarão leitores muito mais críticos e perspicazes.
PRATIQUE!
O Mistério do Relógio Perdido
Era uma manhã tranquila na casa da família Almeida. Dona Rita, sempre pontual, chamou todos para o café. Enquanto a mesa estava sendo preparada, um grito ecoou pela sala:
— Meu relógio sumiu!
Todos olharam para o pequeno Miguel, que corou instantaneamente. Ele não disse nada, mas manteve os olhos fixos no chão.
Dona Rita, com seu jeito calmo, perguntou:
— Miguel, você viu o relógio?
— Eu... eu... talvez. — gaguejou ele.
A irmã mais velha, Carolina, observou as mãos de Miguel, que estavam um pouco sujas de terra. Ela olhou pela janela e viu que o canteiro do jardim estava remexido.
— Acho que temos um mistério para resolver! — disse Carolina, sorrindo.
Poucos minutos depois, lá estava o relógio, meio enterrado no jardim, brilhando ao sol da manhã. Miguel olhou para a mãe e disse baixinho:
— Eu só queria brincar de tesouro...
Dona Rita suspirou, mas sorriu:
— Da próxima vez, Miguel, peça antes, certo?
Questão 1. Com base no texto, qual é a principal informação implícita que podemos inferir?
A) Miguel pegou o relógio de propósito para escondê-lo.
B) Dona Rita se irritou muito com Miguel.
C) Carolina percebeu pistas que indicavam onde o relógio estava.
D) O relógio foi encontrado por acaso no jardim.
Leia o texto para responder a questão a seguir:
O Balão vai subindo
As festas de Santo Antônio, São João e São Pedro, embora um pouco esquecidas nas grandes cidades do sul do Brasil, ainda guardam o gosto do quentão e da pipoca nas cidades do interior e até mesmo nas capitais do norte e do nordeste do nosso país.
Nesses lugares, o povo ainda sai às ruas, bota fogo nas suas fogueiras, canta a ciranda, dança a quadrilha e a garotada tenta subir no pau-de-sebo para apanhar alguma prenda.
Com isso, muita coisa da velha tradição junina que nos foi trazida pelos colonizadores portugueses está sendo preservada. Até quando? Não se sabe bem.
À medida que as cidades vão-se industrializando e as suas áreas livres se reduzindo, os festejos juninos, que exigem largos espaços e um contato maior com a natureza, deixam de ser celebrados como o eram nas suas origens. A fogueira, transformada no próprio símbolo da festa, ficou aos poucos restrita aos lugares afastados e de pequeno movimento; os balões, mensageiros que levavam aos santos homenageados os pedidos dos devotos, hoje trazem perigo às indústrias, às casas e às reservas florestais.
As festas celebradas sob as noites frias do mês de junho, apesar das mudanças que foram sofrendo ao longo do tempo, ainda preservam superstições e adivinhações muito usadas pelas moças casadeiras e um rico repertório de música
própria e, sobretudo os quitutes à base de milho desenvolvidos ao longo de mais de quatrocentos anos de tradição junina.
Sua Boa Estrela nº 67 - Ano XIII - 1979 (Adaptação)
Questão 2. De acordo com o texto, os problemas que ameaçam as festas juninas são
A) a redução das áreas livres e o avanço tecnológico.
B) a industrialização das cidades e o avanço tecnológico.
C) a industrialização das cidades e a diminuição das áreas livres.
D) as superstições do povo e o aumento da diversidade musical.
Leia o texto para responder à questão a seguir:
A Mulher no Brasil
A história da mulher no Brasil, tal como a das mulheres em vários outros países, ainda está por ser escrita. Os estudiosos têm dado muito pouca atenção à mulher nas diversas regiões do mundo, o que inclui a América Latina. Os estudos
disponíveis sobre a mulher brasileira são quase todos meros registros de impressões, mais do que de fatos, autos-de-fé quanto à natureza das mulheres ou rápidas biografias de brasileiras notáveis, mais reveladoras sobre os preconceitos e a orientação dos autores do que sobre as mulheres propriamente ditas. As mudanças ocorridas no século XX reforçam a necessidade de uma perspectiva e de uma compreensão históricas do papel, da condição e das atividades da mulher no Brasil.
(fragmento) Hahner, June E.
Questão 3. Considerando o fragmento lido, podemos afirmar que
A) quanto à existência de um estudo histórico sobre seu papel na sociedade, a mulher brasileira assemelha-se à de várias partes do mundo.
B) excetuando-se as rápidas biografias de brasileiras notáveis, as demais obras sobre a mulher no Brasil estão impregnadas de informações sobre o seu valor na sociedade.
C) as modificações de nosso século reforçam a necessidade de que se escreva uma verdadeira história da mulher no Brasil.
D) os estudos disponíveis sobre a mulher brasileira são registros baseados em fatos inquestionáveis numa perspectiva histórica.
Leia o texto para responder à questão a seguir:
Cães foram domesticados na China há16 mil anos
Estudo publicado esta semana no periódico científico Molecular Biology and Evolution afirma ter descoberto o local e o tempo exatos em que os cachorros foram incorporados à sociedade humana. Sabia-se, antes, que a domesticação dos cães ocorrera no leste da Ásia, mas nunca um lugar preciso havia sido apontado.
Segundo os pesquisadores, os cachorros apareceram há menos de 16 mil anos, ao sul do rio Yangtze, na China. Os resultados da pesquisa também afirmam que, embora tenham uma origem geográfica única, os cães descendem de um "grande número de animais - pelo menos algumas centenas de lobos domesticados".
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI91056-15224,00 CAES+FORAM+DOMESTICADOS+NA+CHINA+HA+MIL+ANOS.html
Questão 4. Segundo o texto, o aparecimento dos cães
A) ocorreu precisamente no leste da Ásia.
B) não teve local definido.
C) ocorreu ao sul de um rio chinês.
D) não teve origem no mesmo lugar.
Leio o texto abaixo e responda.
O MEU AMIGO PINTOR
Pra mim, vermelho é cor de coisa que eu queria entender.
Uma vez (isso foi no ano retrasado, eu ainda ia fazer nove anos) a minha prima veio aqui com uma colega que se chamava Janaína e que tava toda vestida de vermelho. O vestido tinha manga grande, era muito mais comprido que o vestido da minha irmã e a minha prima usavam, e sem nada de outra cor: só aquele vermelhão que todo mundo na sala ficou olhando. E aqui na testa, feito jogador de tênis, a Janaína botou uma tira do vestido que ela estava usando.
Aí eu fui e me apaixonei por ela.
E de noite eu falei no jantar:
— Eu estou apaixonado pela Janaína.
Todo mundo achou que eu estava fazendo graça; e a minha irmã disse que a Janaína tinha quinze anos.
— E daí? Por que que eu não posso me apaixonar por uma mulher mais velha?
— Imagina! — e todo mundo riu.
Achei melhor não dizer mais nada. Mas continuei apaixonado. Quer dizer, eu acho que era paixão; eu não tinha bem certeza, mas cada vez que eu pensava na Janaína (e eu pensava nela todo o tempo) eu sentia dentro de mim uma coisa diferente que eu não entendia o que que era mas que era vermelha, porque é claro que eu só pensava na Janaína vestida naquele vermelhão todo.
Um dia, a minha prima veio outra vez a Petrópolis com a Janaína. Meu coração quase saiu pela boca quando eu ouvi a minha mãe falando:
— Olá, Janaína.
Corri pra sala. Nem deu para acreditar: a Janaína estava de calça azul e blusa branca! E na testa, em vez de tira, uma franja.
Quanto mais eu olhava pra Janaína mais eu ia me desapaixonando. Quando ela saiu eu fui lá em cima e contei pro meu Amigo Pintor (acho que é melhor escrever o meu amigo com letra maiúscula) tudo que tinha acontecido. Ele acendeu o cachimbo, ficou pela janela feito coisa que não ia mais parar de olhar, e depois falou:
— Vermelho é mesmo uma cor complicada.
Lygia Bojunga Nunes, O meu amigo pintor
Questão 5. Conforme o texto, a paixão por Janaína surgiu devido
A) ao comprimento diferente da roupa da menina.
B) à idade de Janaína.
C) à cor do vestido.
D) à beleza de Janaína.
Leia o texto abaixo e responda.

Toca o despertador e meu pai vem me chamar:
— Levanta, filho, levanta, tá na hora de acordar.
Uma coisa, no entanto, impede que eu me levante:
sentado nas minhas costas, há um enorme elefante.
Ele tem essa mania, todo dia vem aqui.
Senta em cima de mim, e começa a ler gibi.
O sono, que estava bom, fica ainda mais pesado.
Como eu posso levantar
Com o bichão aí sentado?
O meu pai não vê o bicho, deve estar ruim de vista.
Podia me deixar dormindo, enquanto ia ao oculista...
Espera um pouco, papai...
Não precisa ser agora.
daqui a cinco minutos o elefante vai embora!
Mas meu pai insiste tanto, que eu levanto, carrancudo.
Vou pra escola, que remédio,
Com o bicho nas costas e tudo!
Questão 6. O elefante sentado nas costas do menino representa
A) a raiva do pai pela demora do filho de acordar.
B) o bichinho de pelúcia do menino.
C) a chateação do menino pelo elefante estar nas suas costas.
D) O sono pesado e a vontade do menino de ficar na cama.
(Equipe PIP). Leia o texto abaixo.
Dicas para prevenir dores nas costas
Para não agredir a coluna, é preciso evitar movimentos bruscos, ao levantar pela manhã. Espreguiçar e usar os braços para suspender o tronco, enquanto apoiam-se os pés no chão, são atividades indicadas.
Questão 7. Essa “dica” aconselha o leitor a evitar:
A) Andar de tamancos ou chinelos.
B) Engordar demais.
C) Levantar-se da cama repentinamente.
D) Usar colchões muito duros ou macios demais.
(CPERB). Leia o texto abaixo.
A história da Internet
A rede mundial de computadores, ou Internet, surgiu em plena Guerra Fria. Criada com objetivos militares, seria uma das formas das forças armadas norte-americanas de manter as comunicações em caso de ataques inimigos que destruíssem os meios convencionais de telecomunicações. Nas décadas de 1970 e 1980, além de ser utilizada para fins militares, a Internet também foi um importante meio de comunicação acadêmico. Estudantes e professores universitários, principalmente dos EUA, trocavam ideias, mensagens e descobertas pelas linhas da rede mundial.
Fonte: http://www.suapesquisa.com/internet/
Questão 8. Hoje em dia é impossível pensar sem internet, as redes sociais ficaram cada vez mais adepta a todos. O texto reflete de como era usada a internet antes de se tornar mundial. Esse uso visa em
A) aprimorar ataques nas guerras que haviam naquela época.
B) manter contato com seus parceiros e avisar ataques.
C) informar aos soldados dados de seus inimigos.
D) alertar a chegada de seus inimigos.
(CPERB). Leia o texto abaixo.
Texto budista
O Mestre na arte da vida faz pouca distinção entre o seu trabalho e o seu lazer, entre a sua mente e o seu corpo, entre a sua educação e a sua recreação, entre o seu amor e a sua religião.
Ele dificilmente sabe distinguir um corpo do outro. Ele simplesmente persegue sua visão de excelência em tudo que faz, deixando para os outros a decisão de saber se está trabalhando ou se divertindo. Ele acha que está sempre fazendo as duas coisas simultaneamente.
Fonte: http://pensador.uol.com.br/texto_curto_e_inteligente/
Questão 9. Pode-se deduzir do texto que
A) podemos fazer duas coisas juntas, tais como amor e religião.
B) não podemos fazer simultaneamente coisas de temas distintos.
C) educação e recreação andam juntas.
D) mente e corpo se podem controlar simultaneamente.
(CPERB). Leia o texto abaixo.
Como ser educado
Se você quer saber como ser educado e se tornar um verdadeiro cavalheiro, siga as orientações abaixo:
• Mantenha a calma e o autocontrole. Um verdadeiro cavalheiro evita a oportunidade de reagir e fazer uma cena dramática. Independentemente das circunstâncias, mantenha a calma e reaja adequadamente às situações;
• Nunca chame a atenção propositalmente para si mesmo desnecessariamente. Uma pessoa com boa educação é discreta, e não espalhafatosa;
• Não fale vulgaridades. Pode não ser fácil as vezes, mas um cavalheiro se recusa a utilizar palavrões como meio de expressão. Não inicie nem responda uma discussão com declarações vulgares.
Fonte: http://www.tudobox.com/462/como_ser_educado.html
Questão 10. O texto nos orienta de como se comportar e ser educados na sociedade. Em sua última dica, ele nos induz a não falar vulgaridades, ou seja,
A) a não falar coisas erradas.
B) a falar com clareza e postura correta.
C) a não falar palavras improprias e xingamentos.
D) a falar corretamente e com postura correta.