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Ficha 14 - Material de Apoio - 8 ano/CATS

Veja a notícia completa em: https://veja.abril.com.br/mundo/africa-do-sul-registra-taxa-de-desemprego-mais-alta-do-mundo/

IMPORTANTE: Reportagem utilizada somente

para fins educacionais


África do Sul registra taxa de desemprego mais alta do mundo

No ano passado, economia do país teve uma queda de 7%, em boa parte afetada pelo fechamento do comércio como medida restritiva contra coronavírus


A taxa de desemprego na África do Sul subiu para 34,4% no segundo trimestre de 2021, atingindo seu maior número em 13 anos, divulgou nesta terça-feira, 24, a agência nacional de estatísticas sul-africana. Com isso, o país atingiu também o nível mais alto de uma lista de 82 países monitorados pela agência de notícias Bloomberg.


No primeiro trimestre do ano, em comparação, o país tinha uma taxa de 32,6% de desemprego. Há pelo menos duas décadas os índices de desemprego no país, o mais industrializado da África, estão acima de 20%.


De acordo com o ranking de países da Bloomberg, atrás da África do Sul estão Namíbia (33,4%), Nigéria (33,3%), Jordânia (25%) e Costa Rica (18,1%).


O desemprego na definição ampliada, que inclui as pessoas que estavam disponíveis para trabalhar mas não procuraram emprego, também aumentou de 43,2%, no primeiro trimestre, para 44,4%, no segundo, de acordo com a agência governamental.


No ano passado, a economia do país teve uma queda de 7%, em boa parte afetada pelo fechamento do comércio como medida restritiva contra o coronavírus, o que afastou investimentos e consumo.


Junto a isso, houve protestos violentos em julho deste ano em dois importantes centros econômicos do país, as províncias de Gauteng e KwaZulu-Natal. Durante os episódios, inúmeras empresas foram saqueadas e fechadas e os protestos custaram cerca de 50 bilhões de rands ao governo em perda de produção, o equivalente a cerca de 17,4 bilhões de reais.


Apesar do cenário pessimista, o governo sul-africano prevê uma retomada do crescimento da economia nacional já neste ano, com uma expansão do Produto Interno Bruto (PIB) de cerca de 3,3%.