Anáfora é o nome utilizado para a repetição de uma mesma palavra como recurso expressivo — figura de linguagem — e, também, para nomear a ferramenta linguística de retomar um referente anterior no texto.
A anáfora como ferramenta de retomada ajuda na coesão e coerência textual, na medida em que estabelece relação entre diferentes partes do texto. Nesse sentido, a anáfora distingue-se da catáfora, pois a primeira faz um movimento de retorno, e a segunda, um movimento de ida, em relação a outros elementos do texto.
O que é anáfora?
A anáfora é o processo de repetição ou retomada de uma palavra/referente utilizado anteriormente na frase ou no texto. Devido a sua aplicação em diversos níveis da língua — a frase, o texto, por exemplo —, ela se expressa de diferentes modos. Por meio dessa ferramenta, pode-se exercer diferentes funções, como criar efeitos estéticos — caso comum na poesia — ou contribuir na coesão do texto.
Anáfora - Figura de Linguagem
Refere-se à repetição de determinada palavra, com intuito principalmente estético, em que essa ferramenta possibilita reforçar, contrastar ou até criar ritmo no texto. Observe o exemplo abaixo:
“Até quando você vai levando porrada?
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai ficar de saco de pancada?”
(Gabriel, o Pensador)
Nesse exemplo, percebe-se que o “Até quando” repete-se no início de todos os versos, dando ênfase à marcação temporal, fazendo com que o ouvinte identifique, com mais expressividade, as reivindicações propostas na música.
Anáfora - Linguística
Permite relacionar diferentes partes do texto que estão nomeando um mesmo referente do mundo ou do texto. No nível da frase, esse recurso é utilizado principalmente com o uso de pronomes (os demonstrativos) e artigos definidos que, ao serem utilizados, retomam ou lembram um termo anterior, sem o repetir, mas delimitando essa relação de dependência semântica.
Em outras palavras, a anáfora, nesse caso, é um recurso que estabelece uma relação entre dois termos do texto, A e B. Nessa relação, A é a primeira palavra que apresenta o referente no texto e B é o elemento pronominal utilizado para retomar o referente A, e, por meio dessa retomada, é possível identificar-se a quem B refere-se.
Pedro parecia estranho, ele não falou com ninguém na aula.
Nesse exemplo, percebe-se que a anáfora ocorre na relação entre “Pedro” e o pronome “ele”. Na primeira oração, o referente aparece de modo direto “Pedro”, permitindo ao leitor/ouvinte saber qual é o tema da frase. Em sequência, para acrescentar uma nova informação ainda sobre “Pedro”, o autor utiliza o pronome “ele”.
Percebe-se que, sozinho, o “ele” só indica uma terceira pessoa, mas não aponta quem, logo, é preciso ter-se um referente anterior, ao qual o pronome possa retomar. Esse referente, em diálogos orais, pode ser identificado fora do texto, mas, na escrita, é necessário que o leitor consiga identificar a relação de retomada.
Pronomes Anafóricos
Termos anafóricos
Um anafórico faz uma referência a um termo antecedente, retomando um termo anteriormente usado no discurso.
Pedro caiu no recreio. Ouvi-o chorar muito.
O pronome oblíquo o é um pronome anafórico porque faz referência ao termo Pedro, anteriormente apresentado.
A veterinária já vacinou quarenta cães hoje. Ela está cansada.
O pronome pessoal reto ela é um pronome anafórico porque faz referência ao termo veterinária, anteriormente apresentado.
Ontem encontrei minha antiga vizinha. Disse-lhe para passar lá em casa.
Ordem e progresso. Essas são as palavras da bandeira brasileira.
A professora pediu aos alunos que ouvissem suas explicações.
Luísa e Mariana sempre foram adversárias no handebol. Apesar disso, são melhores amigas.
A referência anafórica pode ser feita, também, com outras expressões que não pronomes, como:
A minha vizinha tem duas filhas. A mais velha está cursando medicina.
Ontem vimos um pavão no meio da rua. O animal tinha fugido do jardim zoológico.
Falei sobre esse assunto com a Paula e a Mariana. A primeira concordou comigo, mas a segunda disse que não sabia de nada.
Anáfora Direta
Na anáfora direta sempre há correferencialidade e, portanto, reativação de referentes prévios. A cossignificação tende a ocorrer no âmbito da utilização de pronomes e do uso de elipses, enquanto a recategorização é processada por meio de descrições definidas e certos tipos de descrição indefinida.
Fui para a faculdade ontem, mas ela estava vazia.
Joaquim esqueceu o livro em casa, mas Ø voltou mais tarde para buscá-lo. (Ø marca uma elipse do termo anteriormente textualizado)
Elas atuam na categorização ou recategorização de referentes, implicando sempre uma escolha entre uma multiplicidade de formas de caracterização, escolha esta que será feita, em cada contexto, segundo a proposta de sentido do produtor do texto. Por meio dela, ativam-se traços ou características do referente segundo conhecimentos culturalmente pressupostos como partilhados, permitindo ao interlocutor concebê-lo a partir de um determinado prisma, o que revela dados essenciais sobre a representação e a identidade do produtor na construção do sentido — refratado.
O papel dos determinantes
Demonstrativos atuam como elementos que apontam para um termo, forçando a focalização conjunta de atenção para ele.
Artigos definidos sinalizam para o ouvinte que o falante considera que ele é capaz de recuperar o termo citado e identificá-lo, sem, entretanto, apontar para ele.
Artigos indefinidos sinalizam para o ouvinte que o falante considera que ele não é capaz de recuperar o termo citado e identificá-lo tanto pelo fato de o falante também não saber quanto pelo fato de o falante não julgar necessário/desejável que o ouvinte faça a identificação.
Anáfora Indireta
Procedimento de progressão textual que, geralmente, é realizado por expressões nominais definidas, indefinidas ou pronomes interpretados referencialmente sem que haja correspondência em relação a um referente prévio. A anáfora associativa ou indireta não reativa referentes prévios; ela cria referentes novos.
Diálogo: — Fábio está noivo. Finalmente!
— Ela é rica?
Fui ao supermercado ontem. O caixa foi, novamente, gentil.
O computador simplesmente parou de funcionar. Uma placa deu problema.
Exercícios
Questão 1. (IFAL-2019) Leia o texto abaixo:
Precisa-se
Sendo este um jornal por excelência, e por excelência dos precisa-se e oferece-se, vou pôr um anúncio em negrito: precisa-se de alguém homem ou mulher que ajude uma pessoa a ficar contente porque esta está tão contente que não pode ficar sozinha com a alegria, e precisa reparti-la. Paga-se extraordinariamente bem: minuto por minuto paga-se com a própria alegria. É urgente pois a alegria dessa pessoa é fugaz como estrelas cadentes, que até parece que só se as viu depois que tombaram; precisa-se urgente antes da noite cair porque a noite é muito perigosa e nenhuma ajuda é possível e fica tarde demais. Essa pessoa que atenda ao anúncio só tem folga depois que passa o horror do domingo que fere. Não faz mal que venha uma pessoa triste porque a alegria que se dá é tão grande que se tem que a repartir antes que se transforme em drama. Implora-se também que venha, implora-se com a humildade da alegria-sem-motivo. Em troca oferece-se também uma casa com todas as luzes acesas como numa festa de bailarinos. Dá-se o direito de dispor da copa e da cozinha, e da sala de estar.
P.S. Não se precisa de prática. E se pede desculpa por estar num anúncio a dilacerar os outros. Mas juro que há em meu rosto sério uma alegria até mesmo divina para dar.
LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.
No trecho: “[...] que até parece que só se as viu depois que tombaram [...]”, o elemento em negrito tem a função coesiva de retomada do referente. Assim, pode-se dizer que tal elemento desempenha, nesse sentido, o papel de:
A) conector;
B) elipse;
C) hiperônimo;
D) catáfora;
E) anáfora.
Questão 2. (Urca - 2018) Leia o texto abaixo:
A asfixia financeira imposta à Ciência sabota o desenvolvimento do País
Célebre personagem da mitologia grega, Sísifo era descrito por Homero como o mais sábio e prudente dos mortais, embora afeito a trapaças. Depois de enganar a morte em duas ocasiões e perecer de velhice, recebeu uma exemplar punição dos deuses por sua rebeldia. Por toda a eternidade, teria de rolar incessantemente enorme rochedo até o cimo de uma montanha, de onde a pedra despencaria novamente pela irresistível força de seu peso. Em ensaio publicado em 1941, Albert Camus apresenta o mito como metáfora do trabalho inútil e sem esperança da vida moderna. “O operário de hoje trabalha todos os dias de sua vida nas mesmas tarefas e esse destino não é menos absurdo. Mas ele só é trágico nos raros momentos em que se torna consciente. Sísifo, proletário dos deuses, impotente e revoltado, conhece toda a extensão de sua condição miserável: é nela que ele pensa enquanto desce”, observa o escritor franco-argelino. Recentemente, a alegoria tem sido revisitada pela comunidade científica para ilustrar o descomunal esforço de manter de pé as atividades de pesquisa no Brasil em meio à asfixia financeira imposta pelo governo federal. A situação realmente beira o absurdo. Após três anos seguidos de cortes e contingenciamentos, o orçamento total do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) passou de 15,6 bilhões de reais, no ano passado, para 12,7 bilhões em 2018, uma redução de 18,6% (…)
Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/revista/1004/a-asfixia-financeira-imposta-a-ciencia-sabota-o-desenvolvimento-do-pais
A anáfora é um elemento linguístico que faz referência a um termo anteriormente existente no texto. Identifique o termo a que se refere o pronome “Ele”, destacado no segundo parágrafo do texto:
A) operário;
B) Sísifo;
C) absurdo;
D) destino;
E) proletário.
Questão 3. ( FIP-Moc Medicina 2019/1) Leia o texto abaixo:

O problema gramatical que constrói o humorismo dessa tirinha é:
A) identificação equivocada do referente de um anafórico.
B) uso indevido de um pronome demonstrativo.
C) emprego incorreto de vírgula.
D) colocação pronominal errada.
Questão 4. (UNITAL-2016) Leia o texto abaixo:
PENDRIVE “ASSASSINO” FRITA COMPUTADOR EM APENAS ALGUNS SEGUNDOS
Você chega à sua mesa no trabalho e se depara com um pendrive sobre o teclado. Liga seu computador, espeta o aparelho no USB para ver o que há dentro dele, e de repente seu PC não funciona mais. Você pode ter sido vítima de uma das pegadinhas mais cruéis que a tecnologia pode oferecer: o USB Killer. O dispositivo foi revelado ao mundo em março deste ano pelo pesquisador russo conhecido como “Dark Purple”, e agora ganhou uma nova versão ainda mais mortal. [...] Em termos leigos, o aparelhinho acumula carga do computador e descarrega de volta no computador com o intuito de queimar tudo que for possível. Ao devolver a tensão para a fonte de energia, o USB Killer é capaz de queimar o processador e a placa-mãe do computador [...].
Disponível em http://olhardigital.uol.com.br/noticia/pendrive-assassino-frita-computador-em-apenas-alguns-segundos/52124.
Em relação ao recurso/procedimento linguístico de uso dos termos “o aparelho”, “dele”, “o dispositivo” e “o aparelhinho”, destacados no texto, pode-se afirmar que, em todos os casos, se trata de:
A) catáfora.
B) zeugma.
C) anáfora.
D) anacoluto.
Questão 5. Leia o texto abaixo:
Sobre os perigos da leitura
Nos tempos em que eu era professor da Unicamp, fui designado presidente da comissão encarregada da seleção dos candidatos ao doutoramento, o que é um sofrimento. Dizer esse entra, esse não entra é uma responsabilidade dolorida da qual não se sai sem sentimentos de culpa. Como, em 20 minutos de conversa, decidir sobre a vida de uma pessoa amedrontada? Mas não havia alternativas. Essa era a regra. Os candidatos amontoavam-se no corredor recordando o que haviam lido da imensa lista de livros cuja leitura era exigida. Aí tive uma ideia que julguei brilhante. Combinei com os meus colegas que faríamos a todos os candidatos uma única pergunta, a mesma pergunta. Assim, quando o candidato entrava trêmulo e se esforçando por parecer confiante, eu lhe fazia a pergunta, a mais deliciosa de todas: “Fale-nos sobre aquilo que você gostaria de falar!”. [...]
A reação dos candidatos, no entanto, não foi a esperada. Aconteceu o oposto: pânico. Foi como se esse campo, aquilo sobre o que eles gostariam de falar, lhes fosse totalmente desconhecido, um vazio imenso. Papaguear os pensamentos dos outros, tudo bem. Para isso, eles haviam sido treinados durante toda a sua carreira escolar, a partir da infância. Mas falar sobre os próprios pensamentos – ah, isso não lhes tinha sido ensinado!
Na verdade, nunca lhes havia passado pela cabeça que alguém pudesse se interessar por aquilo que estavam pensando. Nunca lhes havia passado pela cabeça que os seus pensamentos pudessem ser importantes.
(Rubem Alves, www.cuidardoser.com.br. Adaptado)
(TJ/SP – 2010 – VUNESP)3- A palavra “a”, em –...no entanto, não foi a esperada.(3.º parágrafo), refere-se a:
A) candidatos.
B) pergunta.
C) reação.
D) falar.
Questão 6. Leia o texto a seguir para responder à questão:
"Júlia tem um sonho, ela pretende estudar nos Estados Unidos, mas como não tem condições financeiras, pensa que seu sonho é impossível. Contudo, a menina recebeu um telefonema, o qual anunciava que ela havia ganhado uma bolsa de estudos em Los Angeles."
Os elementos em destaque no texto fazem uma referenciação:
A) anafórica.
B) catafórica.
C) anafórica indireta.
D) anafórica associativa.
Questão 7. Leia o texto:
Líder pacifista negro norte-americano
Martin Luther King
“Eu tenho um sonho. O sonho de ver meus filhos julgados pelo caráter, e não pela cor da pele.” Este é um trecho do famoso discurso de Martin Luther King em Washington, capital dos Estados Unidos, proferido no dia de 28 de agosto de 1963, numa manifestação que reuniu milhares de pessoas pelo fim do preconceito e da discriminação racial.
Martin Luther King Jr. era filho e neto de pastores protestantes batistas. Fez seus primeiros estudos em escolas públicas segregadas e graduou-se no prestigioso Morehouse College, em 1948.
Formou-se em teologia pelo Seminário Teológico Crozer e, em 1955, concluiu o doutorado em filosofia pela Universidade de Boston. Lá, conheceu sua futura esposa, Coretta Scott, com quem teve quatro filhos.
Em 1954, Martin Luther King iniciou suas atividades como pastor em Montgomery, capital do estado do Alabama. Envolvendo-se no incidente em que Rosa Parks se recusou a ceder seu lugar para um branco num ônibus, King liderou um forte boicote contra a segregação racial. O movimento durou quase um ano, King chegou a ser preso, mas ao final a Suprema Corte decidiu pelo fim da segregação racial nos transportes públicos.
Em 1957, tornou-se presidente da Conferência da Liderança Cristã do Sul, intensificando sua atuação como defensor dos direitos civis por vias pacíficas, tendo como referência o líder indiano Mahatma Gandhi.
Em 1959, King voltou para Atlanta para se tornar vice-pastor na igreja de seu pai. Nos anos seguintes, participou de inúmeros protestos, marchas e passeatas, sempre lutando pelas liberdades civis dos negros.
Os eventos mais importantes aconteceram nas cidades de Birmingham, no Alabama, St. Augustine, na Flórida, e Selma, também no Alabama. Luther King foi preso e torturado diversas vezes, e sua casa chegou a ser atacada por bombas.
Em 1963, Martin Luther King conseguiu que mais de 200.000 pessoas marchassem pelo fim da segregação racial em Washington. Nesta ocasião, proferiu seu discurso mais conhecido, “Eu Tenho um Sonho”. Dessas manifestações, nasceram a lei dos Direitos Civis, de 1964, e a lei dos Direitos de Voto, de 1965.
Em 1964, Martin Luther King recebeu o Prêmio Nobel da Paz. No início de 1967, King uniu-se aos movimentos contra a Guerra do Vietnã. Em abril de 1968, foi assassinado a tiros por um opositor, num hotel na cidade de Memphis, onde estava em apoio a uma greve de coletores de lixo.
Disponível em: http://educacao.uol.com.br.
Observe que foram empregados, no texto, diferentes recursos anafóricos para a referência ao Martin Luther King. Identifique um exemplo para cada um deles:
A) omissão de termo, sinalizada pela desinência verbal:
B) substituição de termo por intermédio de pronome possessivo:
C) repetição de termo:
Questão 8. (FGV) "Mas, enquanto isso, no mercado financeiro, os bancos pensam em como superar um dilema."
O pronome grifado exerce uma função anafórica. Assinale a alternativa em que isso NÃO ocorra.
A) Chegamos no dia 23 às 22 horas. Nessa noite, as estrelas pareciam brilhar mais do que o costume.
B) Nossas dúvidas residem nisto: não saber equacionar problemas.
C) Os sistemas de busca estão atualizados. Em tais sistemas, é possível selecionar o idioma de preferência.
D) Nada há para julgar. Isso resolve mais facilmente o nosso problema.
E) Os amantes e os amados vivem em desencontros. Estes vivem, sem dúvida, mais perdidos que aqueles.
Questão 9. Leia o texto

(FGV) No segundo quadrinho, o pronome essa tem valor
A) anafórico.
B) catafórico.
C) dêitico.
D) relativo.
E) expletivo.
Questão 10. (FGV) É comum na estruturação dos textos a presença da anáfora. Assinale a alternativa que apresenta a frade em que ocorre a presença da anáfora associativa aquela que é realizada por meio de uma associação a um referente mencionado numa expressão anterior.
A) Ao longe, via-se uma igreja. A entrada estava iluminada e os vitrais brilhavam.
B) Os estudantes chegaram na hora marcada para o passeio. Poucos alunos, porém, haviam chegado bem
antes
C) O Brasil teve um pequeno crescimento do PIB. Nosso país deve mudar os rumos da política econômica.
D) As palmeiras estavam murchas sob o aguaceiro, assim, como todas as árvores do Jardim Botânico.
E) Todos os formandos estavam felizes e a felicidade iria durar durante toda a solenidade de formatura.
Gabarito disponível em: em breve!
Fonte:
https://mundoeducacao.uol.com.br/redacao/anafora.htm
https://www.normaculta.com.br/pronomes-anaforicos-e-cataforicos/
https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwien5zC8cr8AhUhq5UCHVPaAAIQFnoECBEQAQ&url=https%3A%2F%2Fedisciplinas.usp.br%2Fpluginfile.php%2F1539918%2Fmod_folder%2Fcontent%2F0%2FAula%252019-21%2520-%2520Referencia%25C3%25A7%25C3%25A3o.pdf%3Fforcedownload%3D1&usg=AOvVaw2K_1E7meyZeOKXoB4-C5Td
Exercícios.
https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-redacao/exercicios-sobre-referenciacao.htm#resp-4
https://acessaber.com.br/atividades/atividade-de-portugues-anafora-3o-ano-do-ensino-medio/
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